Amor-próprio o antídoto para curar o sentimento de REJEIÇÃO!!!

 Sentir-se rejeitado dói exatamente como uma dor real de algum corte ou machucado. É uma experiência que certamente todas as pessoas vão passar em seu ciclo de vida, como os demais sentimentos, passamos por eles ao longo das nossas experiências desde o nosso nascimento até o final de nossa vida.

É uma sensação dolorosa de ter sido abandonado, excluído e rejeitado.

Nossas primeiras experiências podem ocorrem em família, na escola e nos grupos de amizades.

Quando não somos chamados para um evento muitas vezes voltamos para nossos defeitos para justificar, por que não eu?

O que não entendemos é que não existe justificativa, ainda mais depreciando nossas qualidades. Achando que não somos bons o suficiente por isso não fomos chamados/escolhidos.

A rejeição ela é íntima e pessoal, cada um percebe de um jeito, para começar precisamos entender que não somos vítimas - por não ter sido chamados para um evento -, o mundo não faz a gente sofrer. É a forma que olhamos para as situações baseados na nossa experiência de vida que faz a gente interpretar de uma forma distorcida a realidade – um dia ensolarado pode ser visto nublado quando usamos óculos escuros -, nem sempre o que vemos e sentimos é a realidade, é a realidade que queremos ver.

Devemos entender que somos importantes para nos mesmos, bem provável que não somos mais importantes para os outros, cada um olha pra si, entenda você deve sentir-se importante para si mesmo.

O mundo continua a girar com você ou sem você, se olhar fotos sobre o universo vai entender o quão pequenos somos diante da imensidão das galáxias.

A vida é um ciclo, nascemos, vivemos e morremos, as folhas vão mudando de cor até voltar para a terra. Não estamos aqui por muito tempo, vamos retornar ao pó de onde viemos.



A vaidade, o orgulho faz com que nos colocamos num lugar de vítima, de rejeitado, como a Hiena dizendo: “oh, vida, oh céus, ninguém me ama, ninguém me quer...”.

Quando entender que tudo é um ciclo, com começo, meio e fim, vai entender que não precisa sentir-se rejeitado, porque você é o seu mundo, o seu universo, você deve sentir-se importante para você, sua vida, seus planos.

Se o outro não percebe suas qualidades e não quer neste momento a sua companhia, está tudo bem. Sabe por quê? Porque você é a soma das suas escolhas, lembra que cada escolha te leva para um caminho, cada escolha te faz ter renúncias e consequências boas ou ruins.

O mundo continua aí, com ou sem você, ele o mundo não espera que você o melhore, ficar triste ou sentir-se rejeitado não vai ajudar na sua evolução, na sua autoetima e autoconhecimento.

Quando não for chamado para algum evento, entenda que está tudo bem, busque fazer coisas que goste, ocupe o seu tempo com outras coisas, pessoas. Curta o seu momento. Faça uma caminhada, dance, leia, vá ver lojas, vá em um café sozinha, curta o seu momento, carpe diem.

Quando temos boa autoestima, e aprendemos a nós amar, entendemos que essa situação não é rejeição, por motivos do outro, é escolha. Da mesma forma que você escolha a roupa x hoje para ir ao trabalho ou evento e não a y, exatamente como escolheu comer massa hoje ao invés de outro prato, é somente escolhas, não é rejeição.

Numa entrevista de trabalho ás vezes você é bom demais para a vaga e a empresa sabe que não vai ficar muito tempo se for contratada, ou para essa vaga especifica você não tem exatamente o que eles procuram, isso não quer dizer que não é bom.

Com relacionamentos é a mesma coisa, uma vez conheci uma pessoa que tinha muitas características e valores bem parecidos com os meus, porém era uma pessoa que tinha dificuldades de comunicação, timidez para enviar mensagens, ou seja, a conversa não fluía e ficávamos vários dias sem nos falar... Não tinha como dar certo, não foi uma rejeição.



Muitas vezes me senti rejeitada achando que o problema era eu, mas não era, não somos “brigadeiro” para agradar todo mundo – e eu particularmente gosto mais de “beijinho de coco” - e nem sempre a pessoa que eu estava interessada também estava interessada em mim. Faz parte, por isso não fique triste quando você não for escolhido.

Quando aprendemos a nos amar em primeiro lugar, não sentimos a rejeição, porque não somos capazes de nos rejeitar. Aprendemos a não fazer comparações injustas, isso realmente é um vírus de destruição, nossas comparações nunca são justas ou reais como imaginamos. Não sabemos o que ocorre na vida do outro, o que vemos é um pequeno quadro do todo e até com filtro...

Amar a sí mesmo e não se sentir rejeitado é entender que a vida flui, como um rio, devemos seguir em frente, buscando evoluir cada dia em relação ao que fomos ontem, deixar fluir. Parar de se importar com as coisas, um dia por vez, avançando no nosso tempo.

Somos como um barco, que sempre flui não pelo mesmo rio, o rio nunca é o mesmo, nós também, eu aqui escrevendo esse texto, já não sou a mesma lá do início dele. Nada é o mesmo o tempo todo, às águas, o rio, você.

Todos estamos no mesmo mar, não no mesmo barco, cada um vive a sua história e experiência baseado na sua percepção de mundo e vida. Não tem jeito certo ou errado de sentir ou viver, cada um temo seu jeito, único e pessoal.

Permita-se viver, fluir na vida, aprenda a ter autocontrole e pare de querer controlar tudo e todos ao seu redor, você não controla o vento, mas pode ajustar as velas do seu barco conforme o vento. Você não controla o sol ou a chuva, mas pode encontrar meios de ficar bem consigo mesmo, mesmo diante de um sol de 40° graus, tomando banho gelado, água fresquinha, roupa leve, o sol não precisa mudar pra atender as suas necessidades.

Não fique ancorado, ficar parado pode criar raízes onde não deseja, ficar enferrujado e estagnado e quando olhar para trás poderá ser tarde demais, não terá um barco em boas condições para fluir mar adentro.

Viver tem muito mais a ver com deixar fluir, descer o rio, ir ajustando as velas, sem comparação, sem olhar para o barco ao lado e para os outros, o que fazem, o que deixam de fazer.



Vivendo assim não sentirás mais a rejeição e entenderá que hoje é o seu melhor PRESENTE, ontem é passado, alimentar ele pode gerar em você tristeza e decepção, amanhã é futuro e não imaginamos como será realmente, nem sabemos se vamos estar vivos pra contar essa história. Alimentar o futuro pode te gerar ansiedade e frustração. Por isso viva o hoje e faça a sua vida valer a pena!

Dedico esse texto para um grande amigo, as ideias para escrevê-lo vieram depois de uma conversa sobre pessoas, sentimentos e vida.

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Silvana Souza de Sá é Psicóloga Clínica|Sexóloga

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Um Porsche: será que é poder, responsabilidade ou falta de AUTOESTIMA?

Vivemos em um mundo capitalista, onde o avanço da tecnologia e das redes sociais fica mais evidente o quanto somos reforçados que é mais importante TER algo do que SER alguém.

Tal qual sabemos que o carro está relacionado para alguns homens como símbolo de poder e status, como para algumas mulheres o uso de salto alto, bolsas de marcas milionárias e maquiagens caríssimas.

Eu sempre falo disto quando menciono sobre AUTOESTIMA, quando “usamos” coisas externas para aumentar a nossa autoestima, percebemos que não temos autoestima elevado quando estamos sem essas coisas/objetivos externos. Ou seja, não estamos trabalhando ou aumentando a nossa autoestima com bem material. A autoestima é trabalhada de dentro para fora de preferência em sessões de psicoterapia com autoconhecimento.

Quando você desce do carro, o poder vai embora, quando você tira o salto ou a maquiagem também.  O correto é trabalhar a sua autoestima de dentro para fora reconhecendo suas qualidades, defeitos, vitórias, conquistas e superações. Ao ponto que você consegue sentir-se bem dentro e fora do seu carro, com ou sem salto, ou com outros objetos que acredita que te trazem “o poder”.

Muitas vezes acreditamos que todas as coisas que nos dão poder, fazem com que a gente se sinta melhor, superior aos outros. O que as pessoas não entendem é, poder não é ser uma pessoa arrogante, intimidadora, abusiva, arbitrária ou manipuladora, que faz tudo o que quer, invalidando os outros e acreditando que é dono do mundo, acreditando que por te “poder” não precisa seguir regras mesmo convivendo numa sociedade, que necessita de regras para uma melhor convivência de todos.

Um Porsche é um carro esportivo de alta velocidade, sim está fortemente ligado ao símbolo de poder e status, um homem munido da sua Porsche pode achar que é o rei do mundo, tem todo o  poder que quiser. Qual é o homem que não sonha em dirigir um carro desse porte e sentir-se o rei do mundo?

Independente da marca do carro e da sua velocidade, qualquer pessoa com uma CNH e está no controle da direção de um carro não tem “poder” para fazer o que quiser, sair correndo por aí. Matando ou atropelando pessoas como se não houvesse amanhã.

Quanto mais “poder”, você acredita que pode fazer o que você quer, do jeito que quer, na hora que der na sua “telha”, na verdade é muito mais RESPONSABILIDADE.


A responsabilidade difere do poder, porque ao imaginar um diretor financeiro sendo nomeado para esse o cargo de diretoria, acreditar que pode fazer o que quiser, mandar e desmandar com as finanças e o dinheiro da empresa, se assim agir, vai levar a empresa a falência em poucos meses. Quantas pessoas ganharam na megasena e perderam tudo em tão pouco tempo, porque não tinha habilidade para lidar com tanto dinheiro.

Essa confusão de achar que é poder, posso e faço o que quero, não faz muitas pessoas entenderem que no fundo, no fundo, é responsabilidade, para ter habilidade, consciência para lidar com tudo que está abaixo de você, por exemplo em um cargo de diretor.

Os pais muitas vezes quando sente-se culpados por trabalhar demais e ter pouco tempo de qualidade com os filhos acabam dando pra eles uma noção de mundo que tudo pode e tudo que eles quiserem é possível. Eles inclusive acabam tirando a responsabilidade de lidar com as pequenas coisas da vida. Deixando-os “aleijados” no sentindo de buscar se esforçar para viver a vida, inclusive no entendimento que todas as suas escolhas podem levar a consequências, e que é preciso ser responsável pelas coisas boas e ruins que fazemos ao longo da nossa vida.

Escolhas geram renúncias, muitas vezes os filhos não fazem ideia dessas renúncias e consequências. A vida não é um jogo de vídeo game que os personagens morrem e voltam na próxima partida!

Esse não aprendizado de como funciona a vida no mundo real, faz com que as crianças/adolescentes e até adultos não trabalhem a sua autoestima, pois crescem acreditando que são os “reis” do mundo, e não são. Quando fazem coisas erradas e os pais passam a mão na cabeça deles e não fazem eles lidar com as responsabilidades, aí que acreditam mesmo tudo ser possível.

Não tem volta, um acidente que pode causar um estado vegetativo numa cama, perder um membro, matar alguém, ficar com sequelas para vida toda ou causar sequelas em pessoas próximas ou não, isso não tem como voltar atrás. A melhor forma de arrumar esse tipo de situação é ter boa autoestima e aprender a tomar boas decisões. Decisões erradas não tem remédio que cure.

Será que você entende que é muita responsabilidade tudo o que você faz ou deixa de fazer? Será que você entende que será cobrado pela sua consciência e pela sociedade dependendo dos seus erros? Será que você sabe o que é mais importante na sua vida? Será que você sabe avaliar o que é mais importante e conciliar com seus gostos e vontades?

Na busca por evitar o sofrimento dos filhos, os pais usam de superproteção. Querendo controlar tudo, cada passo, para que o filho não rale o joelho, aí é que está o problema, o filho acaba não passando pelo processo, da dor do joelho ralado e não aprende a se proteger de si mesmo, não caindo em lugares que vão machucá-lo.



Ao invés de ensinar o filho a ser livre no mundo e saber lidar com as questões da vida, prendem em casa dentro de uma redoma. Os pais sem perceber criam um filho “inocente”, um filho que não sabe a ideia de que tudo na vida precisa passar pela régua do esforço e tempo. Esses filhos crescem acreditando que tudo é muito simples sem esforço, e não sabem lidar com as frustrações da vida. Quando recebem um “não” desistem fácil.

Quando ensinamos nossos filhos a viver no mundo eles adquirem boa autoestima, segurança em si mesmo e aprendem a passar pelos processos da vida. Como um pássaro que voa livre enfrentando as adversidades da selva.

Muitas crises de ansiedade nascem de justamente não saber viver sozinho, se proteger, se manter, cuidando de si mesmo sem a ajuda 100% dos pais. Ser responsável pelos seus atos e assumir os erros ainda é uma dificuldade grande de filhos que foram criados numa redoma.

“Um pássaro que repousa numa árvore nunca teme que o galho quebre, porque a sua confiança não é no galho, mas nas suas próprias asas.”

Tudo que é novo e diferente pode gerar medo ou ansiedade, toda vez que enfrentamos as novidades do dia a dia sozinhos e aprendemos a lidar com elas vamos nos fortalecendo. Quando temos alguém fazendo isso por nós, deixamos de aprender e a vida e se torna complicadíssima de viver. Tornamos dependentes dos nossos pais, ou seja, “aleijados”.

Aprender a viver sem depender dos outros é fundamental para uma autoestima saudável. Reconhecer suas qualidades, erros, defeitos, vitorias e apropriar-se de quem você é, faz toda a diferença na sua autoconfiança.

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Pais e AUTOESTIMA dos Filhos!

 Autoestima é a forma como você se enxerga, em relação aos seus valores, suas crenças (coisas em que você acredita), suas qualidades, capacidades, vitórias, conquistas, aprendizados, potencial. Isso é adquirido através da tentativa e erro. Quanto mais você faz algo, mais fácil e prático fica para você, isso vai te dando experiência e senso de capacidade. Elevando assim a sua autoestima.

Gosto de dizer que autoestima é o quanto você acredita em si mesmo, no seu potencial, o quanto gosta de você com os seus defeitos e qualidades e o quanto se respeita e faz ser respeitado pelos outros. Lembrando que toda vez que você diz sim querendo dizer e faz algo só para agradar o outro, você não está se respeitando.

Ela a autoestima, vai sendo construída desde a infância, através das experiências que vamos vivendo e colecionando, superações, aprendizados e joelhos ralados. Assim se os pais permitirem. Criança que são superprotegidas pelos pais, vão viver bem menos experiências.

Uma coisa que pode parecer simples para você hoje na fase adulta, como amarrar o cadarço, mas talvez para algumas pessoas é um transtorno até hoje, quem não consegue amarrar os cadarços pode sentir-se incapaz ou inútil por teoricamente não conseguir fazer uma coisa que parece boba para muitos e para outros um transtorno de tão difícil.


Você deve estar se questionando por que eu estou falando sobre isso? 
Se você é uma mãe ou pai ansioso, apressado e estressado, quase ninguém é, risos!

Certamente você fez ou ainda faz várias atividades para o seu filho, para agilizar a sua vida, o seu dia, visto que ele parece “lerdo”, “lento”, “incapaz”, “preguiçoso”, “desajeitado”, (rótulos que nós vamos dando para as crianças sem perceber, que viram crenças complicadas na fase adulta), o que você não percebe é que você não está facilitando a sua vida, tampouco a do seu filho.

Você está privando-o de aprender situações, fazer enfrentamentos que vão gerar nele experiências e segurança para uma vida adulta, porque depois dos 18 anos, ele não vai contar com você para fazer as coisas que ele não consegue. Porque ao invés dele agir, sempre tinha um adulto fazendo o que ele deveria fazer.

Imagina a cena, ele lá no trabalho dele não conseguindo fazer algo e você para tudo e vai lá para executar o trabalho que é de responsabilidade dele... Não dá né.

Pois é, toda vez que você amarra o cadarço, toda vez que você coloca comida na boca do seu filho quando ele já tem idade suficiente para fazer isso sozinho, dá banho, troca de roupa, faz as lições da escola por ele. Tudo isso porque tem pressa ou não quer que ele sofra com os erros.

Você está tirando dele a capacidade de aprender, de se fortalecer para desafios que serão mais difíceis. Essa é a mágica dos problemas, toda vez que você resolve um problema de matemática ou da vida, você adquire ferramentas, conhecimentos e aprendizados que te deixam mais fortalecido, para quando aparecer algo igual ou mais difícil. Quando você evita que seu filho faça coisas básicas ele não adquire ferramentas para lidar com as coisas básicas da vida, ou seja, pare de fazer por ele coisas que ele precisa desenvolver-se.

Toda vez que você faz algo pelo outro, ele vai ter a sensação, percepção que não é capaz, que é tudo tão difícil e muitas vezes não vai nem arriscar a fazer mesmo errando e aprendendo, vai esperar por você.

Mas e quando for a hora dele fazer uma entrevista de trabalho? Você vai lá também fazer a entrevista por ele?



A autoestima vai sendo formada toda vez que ele consegue amarrar os cadarços, mesmo que seja mal amarrado, mesmo que seja de outro jeito que você faz, ele vai sentindo-se cada vez mais seguro e vai aprender mesmo como amarrar.

Vai aprender a ter senso de responsabilidade quando perceber que ele não fez as atividades da escola e foi chamado a atenção da professora, vai ficar mais esperto e vai fazer da próxima vez, mesmo contendo erros, até mesmo porque ele não tem que acertar tudo, deve aprender como fazer (literalmente zoando o português) “fazendo”.

Tudo que é novo, tudo que diferente e desconhecido tende a deixar a gente ansioso, com medo, mas é o ato de fazer, de enfrentar as situações novas e diferentes da vida, que faz com que tanto a ansiedade com o medo vai reduzindo e vamos adquirindo coragem e experiências.

Precisamos dar pequenas autonomias e independência para as crianças conforme a idade dela, essa independência não é financeira, mas é de atitudes, é nesse momento que elaa vão internalizando regras, valores, responsabilidades, isso vai ajudar na vida adulta.

Sim, crianças que não tiveram isso, adolescentes e até adultos mais de 18 anos, e  tiveram somente pais que faziam ou ainda fazem tudo por eles, geralmente tem questões de baixa autoestima, sentem que são incapazes, com dificuldades de relacionamento interpessoal ou de fazer um simples deslocamento de ônibus ou metrô pela cidade, sentem-se inseguros e tendem a fugir das situações que com certeza deixaram eles mais fortes e preparados pra viver a vida adulta.

Nesta fase já adultos buscam por terapia e estão extremamente frustrados, sem saber lidar com coisas que parecem ser básicas e fáceis, porém pra eles não é. E quando qualquer coisa dá errado, ou não acontece como esperam, muitas vezes são tomados pela ansiedade, não sabem esperar o tempo das coisas, já acham que não servem para nada, que tudo na vida é difícil demais.



Sem entender que tudo tem tempo e processo na vida, como por exemplo, ninguém fica grávida hoje e já tem o bebê no dia seguinte, precisa esperar por nove meses.

Muitas vezes os pais que falam: “eu vou dar tudo o que eu tive para o meu filho”, não percebe que está criando nele um senso de ansiedade, dificuldade de esperar e de lutar, trabalhar, fazer as coisas darem certo. Um filho que tem um iphone 15 quebrado em um dia, que não faz ideia de quanto o pai pagou, já recebe um novo no dia seguinte, igual ou melhor no dia seguinte, não sabe o que é juntar dinheiro, mês por mês pra comprar um novo, ele não vai dar valor, “se quebrar meu pai dá outro melhor”.

Eu sempre falo que a vida não fica mais fácil com a psicoterapia, nós é que ficamos mais fortalecidos para lidar com a vida, esse deve ser o papel dos pais, criar os filhos para ser independente e viver a sua vida sem depender ou estar grudados nos pais, mas por medo de perder os filhos os pais acabam se rendendo aos filhos que se tornam reis e tudo podem.

Quando aprendemos a lidar com as coisas da vida não precisamos empurrar uma carroça com roda “quadrada”, é assim que pessoas com dificuldades para fazer coisas que para nós parece simples e para elas é um monstro gigante vê a vida.

Tarefas simples que casa criança dentro da sua idade pode executar.

1 – 3 Anos

4 – 5 Anos

6 – 8 Anos

9 – 11 Anos

12 – 14 Anos

Guardar brinquedos e livros

Arrumar a cama

Lavar e guardar louça

Preparar lanches rápidos

Limpar banheiro

Tirar o prato da mesa

Ajudar a separar o lixo

Pôr e tirar a mesa

Limpar móveis e armários

Passar pano no chão

Guardar sapatos

Guardar roupas

varrer

Trocar roupa de cama

Cuidar de plantas

Colocar a roupa suja no cesto

Guardar parte da louça

Dobrar roupas

Cuidar de animais

Preparar pequenas refeições

Tirar a própria roupa

Separar o lixo

Pendurar roupa no varal de chão

Fazer lista de mercado

Separar contas a pagar

Pôr guardanapo na mesa

Regar plantas

Lavar calçada

Ajudar no preparo do jantar/almoço

Fazer compras rápidas perto de casa

 

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A felicidade de cinco minutos!

A felicidade não é duradoura, é um momento feliz, um sentimento bom que você sente quando acontece algo que te deixa leve, animada, radiante. Ela pode ser um momento de prazer, a realização de uma meta grande ou pequena. Às vezes brinco, uso a expressão: “pinto no lixo”, é uma expressão que significa que a pessoa está muito feliz.

Eu mesma já fiquei tão feliz a ponto de não conseguir dormir de tanta felicidade e alegria, depois de visitar um apartamento decorado, numa outra vez quando recebi um convite para fazer uma viagem com amigos, toda vez que marco uma viagem seja curta ou longa fico muito feliz. Já fiquei feliz comendo um pedaço de bolo, eu realmente amo bolo e vestidos. A adrenalina era tanta que fiquei dias feliz da vida.

Mas o que é essa felicidade de cinco minutos, instantânea. Ela vem associada a necessidade de estar feliz o tempo todo – como se isso fosse possível - para mostrar para os outros, inclusive nas redes sociais. Restaurante chique você tira fotos por vários minutos, às vezes a comida está até ruim e local não está lá tão agradável e você não tão feliz e vai lá e posta que está as mil maravilhas, mas não está.

Se você está entediada e vive postando fotos em lugares legais, dizendo para todos que está feliz e não está, o quanto não está sendo sincera consigo mesma. Será que as redes sociais passam essa ideia de que devemos ter coisas para postar, ou demonstrar que estamos felizes o tempo todo, mesmo quando não estamos? Na sua opinião é possível estar feliz 24 horas por dia, todos os dias?

Outras vezes minutos antes da foto, rolou o maior barraco, você brigou com alguém e minutos depois posta uma foto, como se tudo fosse sempre só alegria. Ou pós a postagem da foto ou vídeo acontece alguma discussão e a felicidade da foto não condiz com o real.



Quantas vezes você fez coisas para demonstrar que está feliz com determinadas situações, mas por dentro só você sabe o tamanho imenso da sua dor e tristeza.

Talvez você já tenha ido em lugares que não queria ir só para postar, criou situações, gastou o dinheiro que não tinha, só para dizer que também é feliz, quando por dentro está enfrentando monstros gigantes. Só os caquinhos que sozinho não consegue colar...

Como você tem gastado seu tempo e dinheiro, realmente está curtindo os momentos, ou está vivendo só para postar que é uma pessoa bem-sucedida e feliz?

Uma vez li um depoimento num dos grupos do facebook, era uma moça rica, que estava passando vários dias com familiares em uma super viagem de navio e dizia que estava triste, nada daquilo fazia sentindo, que não conseguia curtir esses momentos, conseguia sorrir por fora nas fotos, mas por dentro um vazio gigante.

Se você precisa ser feliz para mostrar para os outros, será que isso é felicidade?



Se você acredita que precisa fazer as mesmas coisas que os outros fazem porque parecem felizes, será que isso é felicidade?

Se você passa a maior parte do tempo se comparando com os outros e sempre se achando inferior, será que isso te faz bem?

Será que você só sai para postar? Mostrar que a vida é fantástica? Só que não...

Se você não sabe quais são seus sonhos e metas para traçar um planejamento e fazer ações efetivas, certamente vai se desviar do caminho, quando olhar para trás os anos terão passado e você não realizou nada ou muito pouco.

Se suas metas não estão bem definidas será facilmente “enganada” pelas distrações da vida ou do caminho... Você deixa de trabalhar nos seus sonhos e vai fazer coisas momentâneas, o tempo não volta, o tempo é o ativo que não cresce, não para, não volta. Tempo perdido é oportunidades que você deixou escapar enquanto estava distraído somente para impressionar...

Se você está vivendo a sua vida só pra postar o quanto é feliz, talvez esteja se perdendo nos seus objetivos. Lembre-se ninguém é feliz 24 horas por dia, todos os dias. A felicidade também passa, precisamos dos dias ruins para desenvolver-se como pessoas. A evolução vem dos nossos erros.

Como diria Einstein, “Eu tentei 99 vezes e falhei, mas na centésima tentativa eu consegui, nunca desista de seus objetivos mesmo que esses pareçam impossíveis, a próxima tentativa pode ser a vitoriosa”.

Ele só conseguiu depois de cada erro, porque ia verificando onde poderia melhorar e assim fazia.

Tanto a tristeza como todos os outros sentimentos são importantes para nossa evolução como pessoas. As estações mudam, os dias nublados vão embora, a chuva molha a terra para germinar as plantações, as folhas caem para gerar flores e folhas novas...

Acreditar que você precisa ser feliz o tempo todo é um grande erro.



Aprenda com os erros. Use os dias tristes para entrar em contato com o seu Eu e veja comportamentos, ações, pensamentos que precisa melhorar em sua vida.

Abraços,

Silvana Souza de Sá Psicóloga Clínica e Sexóloga

Sissa Geller

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Alimentação ruim e constipação interferem no seu humor e felicidade!

 Vira e mexe ouço pessoas falando sobre a sua dificuldade em evacuar, vergonha se estão fora de casa, dificuldades de ir ao banheiro, mesmo se estão em casa.

A constipação é a dificuldade de ir ao banheiro regularmente para evacuar, aqueles momentos em que a pessoa precisa fazer força, sente incômodo na região abdominal.

Muitas vezes as pessoas “aprendem” a segurar quando o organismo indica que é hora de ir ao banheiro, ou porque estão ocupadas demais (como se cuidar de si mesmo não fosse algo importante), ou porque tendem a segurar a região da pelve e ânus, contraem tanto essa região, posso pensar que querem segurar e controlar o mundo, tentando controlar com o corpo quando na verdade a grande maioria das coisas não tem controle.

Pensando nisso, o quanto é ruim para alguém evacuar uma vez por semana, pois gera dificuldade de esvaziar o intestino sem esforço, sentindo que algo está bloqueando a fluidez de seu organismo.

Comecei a estudar sobre a relação cérebro x intestino interferindo no humor das pessoas. Confesso que logo de cara nos estudos, foram muitos esclarecedores e o quanto é importante evacuar mais que 3 vezes durante a semana. Fica evidente que quanto mais vamos ao banheiro, melhor é para o nosso bem-estar e qualidade de vida, nossa saúde mental agradece!

Nosso corpo está todo interligado, nossos nervos levam informações de baixo (intestino) para cima(cérebro), isso quer dizer que tudo que comemos é processado no nosso intestino, ele produz serotonina e envia para o nosso cérebro.

A serotonina por sua vez é o hormônio que traz para nossa vida, alegria, felicidade, ela faz com que haja a conexão entre nossos neurônios, regulando nosso ritmo cardíaco, sono, apetite, humor, memória e a temperatura do nosso corpo.

Tudo isso só é possível quando temos esse a serotonina em quantidade equilibrada no nosso cérebro que também recebe de nosso intestino.

Quando não existe esse equilíbrio dentre tantas outras coisas em nosso corpo, nosso emocional é abalado, por falta ou excesso, podemos ter questões de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais.

Isso também ocorre porque diante das questões e dificuldades da vida, que todos temos, não conseguimos enfrentar, sendo assim, cada vez mais vamos ficando doentes.

Existe uma conexão entre nosso cérebro e nosso intestino, principalmente quando estamos dormindo.

Existem vários microrganismos vivendo dentro de nós, desde o nosso nascimento eles começam a se instalar no nosso organismo e vai se mantendo conforme nossa alimentação ao longo da vida, por isso, ir ao banheiro evacuar tem uma função importante de deixar nosso corpo equilibrado.

Ansiedade e depressão pode estar relacionada com a forma que mantemos equilibrada tanto as bactérias boas(flora de fermentação), como as ruins(flora de putrefação) em nosso organismo.

Durante o processo digestivo é eliminado o que não serve para nós e por outro lado é processado vitaminas e nutrientes que são importantes para nosso cérebro e todo o nosso sistema nervoso. Transformando nossa alimentação em energia e em imunidade.


Sempre falo para os pacientes que comida é energia, tipo gasolina para o carro, só que vai muito além para nós em todos os sentidos ter uma boa alimentação. Hoje no mundo globalizado e fast-food, comemos muitas porcarias industrializadas, cheias de químicas que fazem mal para o nosso organismo.

Por que elas fazem mal? Justamente porque geram o desequilíbrio no nosso microrganismo, matando as bactérias boas e deixando as ruins em maior quantidade ou vice-versa, esse desequilíbrio faz com que deixamos de receber as vitaminas e nutrientes necessários para ter um bom funcionamento do nosso corpo no geral.

Quem nunca sentiu o intestino solto muitos dias depois de tomar antibióticos? Agora você entende o que acontece? Quando tomamos antibióticos ele faz uma bagunça no microssistema intestinal. Esse desequilíbrio faz com que nosso intestino fique desregulado, gerando várias evacuações.

Nossa mente interfere no corpo, como nosso corpo interfere na nossa mente, nossas questões emocionais estão interligadas com tudo isso, inclusive as doenças autoimunes. É como se dentro de nós tivesse um alarme constante (devido o desequilíbrio dos nossos microrganismos), dizendo que tem algo errado, como não é localizado o que está errado, nosso sistema tenta se proteger e começa a atirar para todos os lados, buscando atingir o que está errado, mas atinge tudo, inclusive as células que estão boas.

Além de ter uma boa alimentação, inclusive buscar ajuda com a profissional especializado que é nutricionista, nossa mucosa intestinal precisa estar equilibrada com sua microbiota(microrganismos que vivem dentro do nosso intestino), em boas condições para que o processamento alimentar gere serotonina e todas as vitaminas e nutrientes que tanto nosso cérebro como nosso corpo precisam.

Inclusive já existe um exame de sangue que pode verificar a quantidade de serotonina, também peço para que os pacientes vão regularmente ao clínico geral, fazer exames de rotina, sangue, fezes, urina, vitaminas e afins.

Somente 5% da serotonina se desenvolve no nosso cérebro, mais de 90% estão no nosso intestino.

O triptofano é um aminoácido encontrado em alguns alimentos, através dele nosso organismo produz serotonina, sendo responsável junto com nutrientes e vitaminas do complexo B por aliviar sintomas de depressão e ansiedade.

Isso quer dizer que quanto mais temos uma dieta alimentar inadequada, estamos mais frágeis pensando nas questões emocionais. Para se ter uma boa qualidade de vida, bem-estar e saúde mental, precisamos nos alimentar de forma adequada, onde nossa alimentação gera triptofano para que tenha em nosso intestino e cérebro serotonina que vai manter nosso corpo equilibrado.


Uma dieta alimentar inadequada tem consumo de alimentos ricos em açúcar, gorduras, pouco ou nada de frutas e vegetas, considerando uma dieta inflamatória que com certeza está diretamente ligada as questões de ansiedade, depressão, estresse, baixo libido, dentre outros, ou seja, questões emocionais.

Como tudo isso está diretamente envolvido com as nossas emoções? Porque nossas emoções estão literalmente ligadas com o nosso corpo, existe uma resposta visceral quando nos emocionamos, como por exemplo sentir “borboletas no estômago”, ou aquele “frio na barriga” diante de algo novo, uma apresentação, entrevista de emprego, um encontro com alguém não conhecido.

Nossos estamos emocionais influenciam nosso metabolismo, nosso processo digestivo alterando assim  nossa flora intestinal, afetando nossas funções cerebrais. Nosso equilíbrio intestinal influencia em nossos comportamentos e em nossas emoções. Algumas pessoas quando ficam ansiosas demais, comem muito ou comem nada.

Prisão de ventre por exemplo está relacionada com falta de serotonina, além do desconforto físico, podemos sentir fraqueza, pessimismo e falta de desejo sexual. Prisão de ventre também pode estar ligada com pessoas que são perfeccionistas e controladoras, carregam rancor, frustrações e mal-estar por não controlar tudo.

Foi feito uma pesquisa com pacientes que sofriam de fadiga crônica, metade foi tratado com placebo e a outra metade durante 60 dias fez uso de probiótico lactobacillus casei shirota (Yakult), sendo esse segundo grupo pós tratamento com o probiótico apresentou redução de ansiedade e depressão.

Pensando nisso tudo eu pedi ajuda para a Nutricionista Thais Meneses (CRN 67567), que indica a importância de alimentar-se ao anoitecer, com: banana / kiwi / abacates / castanhas / ovos / proteínas como carnes brancas (peixes e frango) e fontes e derivados de leite.

Além do triptofano, existem outros alimentos que contêm vitaminas e minerais importantes para o bom funcionamento do corpo e do humor, como o cálcio, o magnésio e as vitaminas do complexo B.

Beijocas da com toda a minha força e amor Sissa Geller.

ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de Sá

Psicóloga|CRP 06/90506

 

Thais Meneses Nutricionista CRN 67567
Consulta Presencial e Online
Contato - @nutrithaisimeneses
thaismenesesnutri@gmail.com


Referências bibliográficas:

Artigo: Alimentos ricos em triptofano e seu efeito na liberação da serotonina e possíveis benefícios no transtorno de ansiedade. Research, Society and Development, 10(14), (2021), Júnior, D. T. S., Verde, T. F. C. L., & Landim, L. A. S. R. (2021).

Livro: A incrível conexão intestino cérebro, descubra a relação entre as emoções e o equilíbrio intestinal, Camila Rowlands.

 

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