Mulheres e a compulsão por compras. A busca para preencher o vazio?

Muitas vezes não entendemos o problema em sua raiz e sim, muitas vezes ficamos na superfície, aplicando remédios que mascaram o que de fato está nos incomodando e que efetivamente precisamos resolver.
Acredito que tomar remédio não vai resolver o problema de fato, ajudando somente na ponta do iceberg. Onde realmente encontram-se nossas dificuldades e dores reais e emocionais, não são ajudadas muitas vezes com o uso de medicamentos.

Percebo pessoas que querem emagrecer tomando remédios fortíssimos e que até conseguem emagrecer, mudar o tamanho das roupas, porém ao cessar o uso dos medicamente, tudo volta novamente, tanto a ansiedade, como a compulsão por comer e a frustração desencadeada por toda a expectativa gerada.
O que precisa ser atingido é o que esta causando a dor, muitas vezes o estresse e a ansiedade formam um buraco imenso dentro de nós, permitindo que um vazio se abra e sem perceber o que é esse vazio, o que causa esse vazio, vamos mascarando formas de ajuda, formas de alivio que são momentâneos e logo tudo volta novamente, como a sensação de uma busca por algo que agora ainda não sabemos o que realmente é.
Segundo Eric Fromm, influente psicanalista que estudou e escreveu muito sobre a influência da sociedade e da cultura no indivíduo, entre os seus muitos livros,  “um homem cujo objetivo fundamental... é consumir cada vez mais, compensando assim seu vazio, sua passividade, sua solidão e sua ansiedade interiores.” Estamos então todo o tempo buscando preencher um vazio com o consumo desgovernado, levando nossas vidas e finanças muitas vezes ao fundo do poço, aumentando o saldo negativo no banco, cartão de crédito no limite, dívidas e mais dívidas sem fim.
“Compradores compulsivos procuram as lojas quando se sentem tristes, solitários, zangados, frustrados, magoados ou irritados. A grande maioria relata que se sente feliz ou poderosa quando está comprando, embora este sentimento seja seguido por depressão quando se dão conta da quantidade de dinheiro que gastaram”, segundo Polly Young Eisendrath, psicóloga junguiana e autora de obras voltadas para o desenvolvimento humano.
Como entender a raiz do seu problema e se ajudar de uma forma que não seja através de um remédio paliativo ou algo que logo volte tudo outra vez?
Buscar o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal é uma saída, entender comportamentos que muitas vezes tornam-se automáticos, assim como sentir-se triste e correr para um shopping, comprar, sentir-se feliz e ao se deparar com o gasto, votar a sentir-se triste e preocupada.
Fazer psicoterapia, buscar um profissional que ajude você a entender melhor essas questões, compreendendo a situação e apoiando na descoberta da raiz do seu problema pode ser um excelente caminho para a superação!
Beijocas, 

ઇઉ Sissa Geller

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