Sou linda e inteligente e vivo
levando “fora”!
Quem nunca passou por essa
situação e sentiu-se um lixo?
A última bolacha do pacote?
Começou a se olhar no espelho
buscando por falhas e erros?
Ficou horas, dias e noites se
questionando, tentando encontrar o impossível...
E quando a mesma situação
ocorre no local de trabalho, quando você é super inteligente, dá conta do
trabalho, é proativa e não é reconhecida?
Imagino que essa cena também já
aconteceu, ou quando você ganha uma promoção e escuta “burburinhos” sobre você,
os outros dizendo que você só chegou onde chegou porque é linda ou fez o “teste
do sofá”...
E agora vem a pergunta que não
quer calar!
Não é porque você é linda,
maravilhosa e inteligente que não pode levar um não de um pretendente ou não
ser reconhecida com todas as suas qualidades e habilidades profissionais.
Saiba que isso pode acontecer,
mais que uma vez...
O outro pode não gostar de você
e não é porque você tem defeitos, mas sim porque não rolou um “feeling”, sabe
aquela coisa de olhar o outro e se encantar, querer estar do lado dele todo o
momento, falar, mandar mensagens, estar juntos.
Em relação ao trabalho, será
que esse ambiente é para você? Será que essa empresa reconhece a pessoa
talentosa que você é? Será que existem outras empresas que esperam o seu
talento?
Muitas vezes nós não somos a
pessoa errada na história, só estamos no lugar errado e não nos damos conta
disso.
Mas para justificar nossas
frustrações focamos no lado mais fraco da corda, ou seja, em nós mesmos, nas
nossas fraquezas, olhamos justamente onde “achamos” que é ruim e vamos
acreditando que é por isso que o relacionamento não deu certo, ou é por isso
que não somos vistos no trabalho como deveríamos.
Olhamos bem fundo dentro das
nossas inseguranças e vamos acreditando cada vez mais em coisas que não fazem
sentindo ou lógica para quem vê de fora.
Passamos acreditar que nós
somos o problema quando ouvimos um sonoro “não” de um homem ou de uma empresa.
E transformamos isso em nosso “inferno
astral”, acreditando que tudo que fazemos não é bom, e se fossemos mais isso ou
mais aquilo com certeza tudo seria perfeito.
Estou falando de crenças
limitantes, elas fazem a gente ver coisas a nosso respeito e elas nos impedem
de ser feliz, de seguir em frente e de acreditar que é possível fazer
diferente.
Essas crenças são falsas
verdades, muitas vezes a gente roda o mundo para provar que elas são reais, mas
não são.
Verdade é tudo aquilo que
acreditamos, antes dizia que o mundo não era redondo isso era uma verdade,
depois com a tecnologia foi descoberto que o mundo é redondo e por ai vai, isso
se torna uma verdade.
Muitas vezes vemos o nosso
mundo como uma verdade e na verdade não é bem assim como vemos ou sentimos, é
uma crença limitante.
Toda vez que você pensa: “eu
não consigo”, “eu sou um fracasso”, “eu sou desastrada”, “eu não sou digna de
ser amada”, você dá força para esse pensamento, acredita tanto nele que no
primeiro esforço sem sucesso, você desiste.
Talvez lá na sua infância não teve
incentivo, que eu vou chamar de reforço
positivo, faltou alguém pra te reforçar a continuar, a tentar, e tentar e
tentar quantas vezes fossem necessárias até conseguir, isso vai nos dando
coragem para prosseguir.
Segundo Judith Beck existe três
tipos de crenças centrais sobre si mesmo, são elas:
DESAMPARO:
impotente, frágil, vulnerável, carente, desamparado e necessitado.
DESAMOR:
indesejável, incapaz de ser gostado, de ser amado, sem atrativos, imperfeito,
rejeitado, abandonado e sozinho.
DESVALOR:
incapaz, incompetente, inadequado, ineficiente, falho, defeituoso, enganador,
fracassado e sem valor.
Se você percebe que existe em
seus pensamentos algumas dessas crenças, provavelmente você precisa trabalhar
isso em você.
Comece confrontando essas
crenças, mais ou menos assim, se você acredita que é incompetente, comece a
fazer uma lista de todas as vezes que teve sucesso, que foi competente, em que
recebeu elogios. Isso vai confrontar a sua crença e fazer você acreditar mais
em você e no seu potencial.
Toda vez que aparecer em seus
pensamentos, “eu sou incompetente” você deve lembrar-se das suas vitórias e
conquistas.
Agora vamos lá, não é porque
você levou um “fora”, ou não é vista no seu atual trabalho, que você deve
acreditar que você é uma fraude, um erro ou que você é o problema.
Não é você quem deve mudar para
agradar aos outros. Sim nós estamos o tempo todo nos transformando em uma
versão melhor, aprendendo, ensinando, vivendo novas experiências, ou seja,
estamos o tempo todo mudando, evoluindo.
Agora quando eu falo em mudar
para agradar ou se adaptar, isso nunca, nunca mude para ser aceita, querida ou
amada.
Seja sempre você!
Momento reflexão: o Elefante
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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa Geller