Psicoterapia não é Mágica!!
Percebo muitas vezes que as
pessoas quando chegam ao consultório, em sofrimento e dor, criam uma
expectativa de que tudo vá se resolver dentro de cinquenta minutos de sessão
uma única vez.
Como assim? Isso é possível?
Claro que não!
Se você quebra a perna e vai
até o ortopedista, depois de uma consulta, um raio-x, outra sessão de gesso,
você fica no mínimo quinze dias de molho, isso se não tiver que ficar mais
tempo com o gesso, depois do gesso tem fisioterapia, e mesmo assim você não vai
sair correndo uma maratona.
Todo esse exemplo de ortopedia
é um relato bem concreto, palpável. Não é possível em uma única sessão de
cinquenta minutos ter sua perna “curada” depois de ter quebrado.
Como você pode pensar que uma única
sessão de psicoterapia pode resolver todos os seus problemas?
Muitas vezes os pais já não
aguentam mais a reclamação da escola, a criança em casa também está tirando
todo mundo do sério.
Levam a criança para
psicoterapia acreditando que a(o) psicóloga (o) vai “dar um jeito” no seu
filho.
Psicoterapia não é mágica, é um
processo, que não tem um prazo específico de duração.
É um trabalho em conjunto, uma caminhada
com via de mão dupla. O profissional vai te ajudar, não vai fazer por você, ele
não vai te dar conselhos, tampouco decidir que caminho você deve seguir.
Não vai dizer para terminar um
relacionamento agressivo ou que te faz mal e te deixa triste e infeliz ou que
mude de emprego ou coisas do gênero.
Você terá a oportunidade de aos
poucos entrar em contato consigo mesmo, e isso é em doses homeopáticas, é
muitas vezes um processo lento. Pequenos passos essa é a meta. Um passo por vez
com consistência.
É sim muitas vezes difícil e
doloroso entrar em contato consigo mesmo, mexer em feridas muitas vezes ainda
não cicatrizadas. Cutucar onde ainda dói.
Algumas vezes dói tanto e não
passa com algumas gotas de analgésico. É preciso refletir, entender e sentir
tudo que você deixou guardando em um canto qualquer de um sótão pouco
frequentado.
Autoconhecimento é conhecer a
si mesmo, entender como você muitas vezes faz determinados comportamentos que
não fazem bem para você.
Perceber que toda vez que você
espera algo de fora para validar algo interno, você vai frustrar-se e continuar
andando pelo caminho não favorável.
Que autoconfiança vem de
dentro, se as pessoas não confiam em você, é bem provável que você também não
confia sem si mesma e passa essa insegurança para fora, que os outros muitas
vezes são nossos espelhos, e para ver externamente bem é preciso vim de dentro.
A comparação mina nossa relação
com o nosso eu interior, acreditar que as outras mulheres são lindas e você não
é, que são maravilhosas e inteligentes e você não é. Que deve ser “igual” a
todas elas para que só assim você seja como elas são, é pura expectativa falsa
e frustração.
Diz ai, você já viu uma
macieira com todas as maçãs iguais? Já percebeu que no lado que pega mais sol
elas são mais vermelhas? Que cada uma tem um sabor especial, formato e cor? Que
se você tirar a maça do pé ainda verde e acelerar o processo de amadurecimento
ela até vai ficar madura, mas não tão doce como seria se estive vivendo o
processo de amadurecer no seu tempo...
Por que você quer ser igual
para ser aceita? Por que você precisa comparar-se com os outros?
Você levou no mínimo nove meses
para ser gerada, mais uns doze meses para começar a andar, levou uns nove anos
no ensino fundamental e você espera que em uma sessão de psicoterapia sua vida
seja resolvida como num passe de mágica?
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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa
Geller