Quantas vezes ficamos ali
chorando as “pitangas” ou o meu parceiro querido, o “leite derramado”...
Quantas vezes perdemos a
coragem de encarar a situação e seguir, simplesmente seguir, seguir os planos
ou fazer novos planos...
Você Mulher já se deu conta de
quantas perdas já teve? Quantas foram às coisas que não saíram como você
queria? Tantas outras se perderam no meio do caminho, no meio da mudança.
Perder nos faz parar, seguir em
frente a diluir e recomeçar onde paramos ou simplesmente começar algo novo, ou começar
algo velho que estava a tempo parado naquele velho sistema “quando eu tiver
tempo eu faço”.
Quero falar de tantas coisas
neste texto, que não tenho certeza se irão caber tudo que desejo compartilhar
com você!
A gente perde roupa, perdemos amigos que se
vão pra outro bairro, outro país, amigos que não querem mais ser nossos amigos
ou se vão para a morte.
A gente perde comida vencida
que não dá tempo de comer na geladeira. Ou aquelas que a gente pensa quando
chegar em casa eu como, mas alguém comeu antes da gente...
A gente perde oportunidade a “bessa”
que o tempo não volta pra gente fazer diferente.
A gente perde momentos mágicos
com pessoas especiais quando fica fazendo hora extra no trabalho ou diz não
para os happy hours da vida.
A gente perde uma boa conversa
com um desconhecido no transporte público ou alguém que está pedindo informação,
ou na espera de uma fila qualquer, quantas filas a gente pega e teoricamente “perde”
tempo...
A gente perde tempo falando
horas e horas no celular e deixa de conversar, abraçar pessoalmente, sorrir e
dar muitas risadas todo mundo junto e misturado...
A gente perde tempo pensando em
tudo o que queremos fazer e não ouvimos o que as pessoas estão na nossa frente
nos dizendo...
A gente perde porque que quer,
porque não percebe e o mais dolorido quando somos “vacilões”, e a gente perde
porque perde, mesmo sem querer, mas a gente sempre pode aprender algo com
tantas perdas.
O que você faz depois de uma
pequena ou grande perda? Você segue em frente, se refaz? Ou vive em negação
como na primeira fase do luto? Vive mentindo pra si mesmo que está tudo bem que
é só um momento e tudo voltará ao normal...
Você sente raiva e extrapola ou
vai regando ela dentro de si até quando ela não cabe mais e não sabe o que fazer
por aonde ir?
Passa grande parte do seu tempo
fugindo, barganhando, vivendo a vida como se não houvesse amanhã e tudo parece
cada vez mais confuso...
Entra em depressão, sente uma
tristeza, um buraco e tantas outras definições, começa a ter medo de tudo,
perde o ar, o folego, o rebolado e parece que a vida está sem sal, sem açúcar e
sem cor...
Acredita que a culpa de tudo
isso é do outro, ou passa seus dias se culpado, por não ter feito, não ter
acertado ou sei lá eu porque, mas você vive se culpando e carregando um monstro
gigante nas costas...
“às vezes a gente perde, mas a
gente ganha, às vezes a gente ganha e perde” – filme Amor além da vida.
Aceitar a perda, perceber que
tem coisas que podemos mudar, ok, vamos lá e mudamos, damos o nosso melhor. Aceitar
que tem outras que não temos o “poder” de mudar, nada vai fazer voltar e
aprender a viver com essa perda.
O que eu posso fazer agora?
O que eu posso fazer diferente?
O que eu posso aprender com
tudo isso?
Se não fosse às perdas estaríamos
no mesmo lugar, criando raízes na nossa zona de conforto, é justamente a falta
que nos faz seguir a diante, seguir.
Só a perda faz a gente refletir
onde podemos evoluir melhorar e crescer como pessoas para nós mesmos e para o
mundo.
A gente sempre acha que não vai
sobreviver, sem o amigo, o namorado, o animal de estimação, sem aquele parente
que se foi...
Mas temos o tempo e ele está
passando, cada dia a mais é tempo a menos. Como estamos aproveitando nosso
tempo?
Quantas horas tem seu dia? Quantas
vezes você faz coisas que gosta? Como você está usando seu tempo para cuidar de
si mesma Mulher?
Quantas vezes você Mulher já
abriu mão e desistiu daquele sapato lindo, mas ordinário que te deixa cheia de
bolhas e com o pé moído? Quantas vezes você já desistiu de coisas, pessoas,
situações que te dão essa mesma sensação?
Desistir do que não te faz bem,
não é fraqueza, é sinal de força, de reconhecimento que não me encaixo mais
aqui.
O tempo usado é o inicio, é o
nosso melhor hoje que podemos ser e dar,
usado com amor e sabedoria, podemos ter muitas histórias pra contar, de
conquistas, perdas, acertos, mudanças e amplidão.
Viver o hoje lamentando as suas
perdas e não usando isso a seu favor, faz você criar raízes num solo fértil que
não te leva a canto nenhum. Você cria raízes profundas e não consegue ir além.
Recomeçar é pegar as
ferramentas que você já tem traçar uma nova rota e persistir com toda a sua
força e potencial para:
“Ninguém pode voltar atrás e
fazer um novo começo. Mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim.”
Recomeçar é dar uma chance pra
si mesma, olhar-se no espelho com menos dureza. Apreciar os bons momentos,
fazer uma trégua para as reclamações e assinar um contrato de amor-próprio
consigo mesma.
Quando estamos com as duas mãos
ocupadas ao doar algo, conseguimos ter a mão livre para receber algo novo.
A vida sempre está pronta para
nos dar o novo, será que você permite receber? E está aberta para o novo ou
agarrada ao que não vai voltar?
5 fases do luto!
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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa Geller