Mas no meio do caminho tem
manias, tiques e jeito de viver a vida que não foi visto adequadamente antes do
sim. Morar juntos é bem diferente do namoro em que depois de matar a saudade da
semana cada um vai pra sua casa com as suas manias.
Que somos diferentes, pensamos
de formas diferentes e vivemos também baseados na nossa história de vida.
Quando o parceiro ou a parceira
tem um ritmo diferente de viver a vida fica difícil para um acompanhar o outro.
É necessário chegar a um meio termo.
Mulheres ou Homens autossuficientes
precisar dar tempo para que o outro faça as coisas no ritmo dele, se você faz
tudo sozinho não permite espaço para que o outro seja ele.
Geralmente um é 100% e o outro
0%, ambos precisam ceder, inclusive para respeitar o outro e ser respeitado
também. Como funciona isso? Se eu não ceder um pouco e deixar de ser 100%
agitada, mandona, desejar que as coisas sejam feito somente do meu jeito e no
meu tempo, vamos criar um ambiente de discórdia e insatisfação para ambos.
Se você é 100% agitada deixar
de ser um pouco, dar tempo para o outro, perceber que o outro precisa de mais
tempo para pensar e agir do que você. Se você toma decisões assertivas de forma
rápida e prática talvez o outro leve mais de um mês para tomar essa mesma
decisão que você toma em dias ou horas.
Respeitar o outro é fundamental
para que o relacionamento caminhe para o “felizes para sempre”.
Da mesma forma o outro que tem
um tempo diferente para resolver as coisas e agir, saindo do o% caminhar um
pouco para uns 50%, assim ambos sedem, quem é 100% agitado reduzindo sua
velocidade podem se encontrar no meio do caminho.
Como saber como o outro
funciona?
Como saber como eu funciono?
Resposta: autoconhecimento, se você não tem esse olhar para consigo como
pode reconhecer como o outro é?
Se o outro tem um perfil mais
analista, pensador, planeja mil vezes para só depois executar, ele tende a ser
uma pessoa que vê a vida de uma forma calma e tranquila é alguém com paciência
pra dar, vender e alugar. Ficar acelerando, criticando faz com que o outro se
sinta inútil, fora da caixa, perdido, frustrado, nunca vai conseguir te
agradar.
Se o outro tem um perfil mais
falante, agitado, resolve tudo muito rápido, é prático, mão na massa,
geralmente tem falta de paciência, é muito dinâmico, ele vai criticar você é
também vai se sentir frustrado, porque você nunca escuta, demora demais para
fazer as coisas, ele pede duzentas vezes e mesmo assim acaba fazendo por você,
pois não aguenta esperar.
Não precisamos ser iguais, mas
compreender que cada um é um ser único, cada um tem um mistério a revelar e a
descobrir a respeito de si mesmo.
Cobranças e criticas fazem com
que o outro se sinta muito mal. Em relação a tudo, inclusive a questionar o
casamento, se fez a melhor escolha.
Quando estamos apaixonados e a
paixão se transforma em amor e vem à decisão de casar, morar juntos, dividir a
mesma história, não precisamos escolher alguém exatamente igual a mim, mas
sempre temos coisas em comum com os outros, sejam eles amantes, família ou
amigos.
Estar junto com o outro não é
tê-lo como objeto, em que ele deve fazer tudo por você, atender a suas
necessidades na hora em que você quer. O outro é um ser humano como você, deve
ser respeitado assim como você.
Obrigar o outro a fazer tudo
que você quer do jeito que quer na hora que quer é egoísmo, isso não é amor,
tampouco parceria em um casamento e ou relacionamento. O outro não existe para
suprir as suas necessidades, tampouco realizar as suas expectativas.
Esse tipo de relacionamento não
funciona por muito tempo, as brigas são inevitáveis e os desentendimentos.
“Eu
sou eu, você é você. Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas. Eu sou
eu, você é você. Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas
expectativas. E nem você o está para viver de acordo com as minhas. Eu sou eu,
você é você. Se por acaso nos encontrarmos, é lindo. Se não, não há o que
fazer.”Fritz Perls, 1969.
Egoísmo,
segundo o dicionário online, falta de altruísmo; apego excessivo aos próprios
interesses; comportamento da pessoa que não tem em consideração os interesses
dos outros. Presunção; tendência a excluir os outros, tornando-se a única
referência sobre tudo. Tendência individual de ter em conta os próprios
interesses em detrimento da submissão aos compromissos morais com os demais.
O melhor exercício para que
você comece com o seu autoconhecimento no relacionamento e colocar-se no lugar
do outro, eu gostaria que o outro gritasse comigo, exigisse que eu fizesse
coisas que não quero? Como você se sentiria? Se não gostar é muito provável que
o outro não gosta de ser tratado assim!
E lembre-se mulher não gosta de homem agressivo, ela pode até abaixar a cabeça e engolir calada, mas quando decide ir embora não tem nada que faça-a voltar.
E homem tampouco aceita por muito tempo uma mulher abusiva que está o tempo todo no comando aos gritos, ele geralmente foge, vai dar um jeito de sumir sem dar grandes explicações...
O que não é amor!
Abaixo segue duas atividades para cada fazer e depois ambos conversam sobre si e sobre o outro.
Atividade: termômetro do amor
Atividade: curtograma
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Beijocas
ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de
Sá