Quando nascemos lidamos com
essa frustração gigantesca, sentimos fome, frio, sono ou dor e não sabemos como
mais vamos ser atendidos nas nossas necessidades.
Nossa mãe leva certo tempo para
lidar com os nossos desconfortos e suprir nossas necessidades. Essa frustração
é necessária, como todas as outras que vamos sofrendo ao longo da nossa vida.
Vamos compreendendo a vida
através dos aprendizados que muitas vezes vem acompanhado com os erros. Cada queda
na tentativa de ter equilíbrio e começar a andar é um “passo” mais a frente. Os
incentivos dos nossos pais e a alegria em formas de palmas são muito reforçadores.
Sim precisamos cair ralar os
joelhos e seguir em frente seguros que estamos assessorados por nossa família. Quando
nos machucamos também aprendemos que não devemos por o dedo ali, ou deixar a
mão perto da porta, porque ela vai fechar e vai doer.
Uma vez vendo televisão logo
após uma grande tragédia nacional, ouvi uma senhora aposentada dizer que estava
se reunindo com os vizinhos e eles estavam juntando roupas e alimentos para
ajudar as vítimas. Se não fosse essa tragédia provavelmente muitas pessoas não
teriam a oportunidade de ajudar os outros.
Não é que precisamos de tragédias
para agir, existem muitas pessoas que estão sempre ajudando os outros
independente de tragédias. Mas são nestes momentos que nos unimos e juntos
somos muito mais fortes e vamos muito longe.
Quem nunca chorou loucamente
pelo termino de um namoro e alguns meses ou anos depois percebe que aquela não
era a pessoa certa para viver contigo. De longe você começa a perceber que os
valores não eram parecidos, que tinham sonhos e vidas que não se ajustavam.
Quantas vezes você achou que
era o fim do mundo perder o emprego? E alguns meses depois encontrou um bem
melhor, onde você era valorizada como pessoa, como profissional, podendo
mostrar suas habilidades e conhecimentos.
“Às
vezes, quando a gente perde, a gente ganha ...”, filme
Amor além da vida.
Tantas vezes precisamos passar
pela experiência ruim pra deixar pra lá, pra ter certeza de como foi e não
ficar cheio de caraminholas pensando: “como
seria se eu tivesse aceitado aquela oportunidade...”.
As dificuldades, os momentos de
crise e tristeza fazem parte de uma vida saudável, não dá pra ser feliz o tempo
todo. São nesses momentos que fazemos um balanço geral para realinhar a rota da
nossa vida e tomar melhores decisões já com as experiências vividas.
Uma vez eu fui reprovada no
curso de inglês, confesso que fiquei muito triste, perderia a professora que eu
gostava muito, os colegas de classe. Pra ficar ainda pior não tinha nenhuma
turma um módulo antes que o meu, eu teria que voltar um módulo, neste caso
voltei dois. Parecia filme de terror, até que eu entendi que tinha muitas
coisas que eu não tinha aprendido e voltar foi a melhor coisa depois que passou
o momento de tristeza e frustração por não ter tirado uma boa nota.
Depois de passar por um momento
de muita tristeza imagino eu, os pais do Cazuza fundaram, “A Sociedade Viva Cazuza é uma ONG brasileira, criada pelos pais do
cantor Cazuza após sua morte, em 1990. A organização tem como intenção
proporcionar uma vida melhor à crianças e adolescentes soropositivos através de
assistência à saúde, educação e lazer”, fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_Viva_Cazuza.
Talvez se eles não tivessem
passado por essa perda e dor, não teriam tido a oportunidade de ajudar tantas
outras pessoas. Coisas da vida que não tem explicação simplesmente acontecem na
nossa vida por uma razão, mesmo que não sabíamos a razão, ela existe.
Outra história triste os pais que
perdem o filho pequeno através de um crime brutal.
“No
dia 29 de Agosto de 1997, Ives Yoshiaki Ota, oito anos, foi sequestrado por
três homens em sua própria casa, na Vila Carrão, Zona Leste de São Paulo. Fundou-se,
então, em Setembro de 1997, o Movimento da Paz e Justiça Ives Ota, uma ONG sem
sectarismo religioso cujo objetivo é estender-se a todos os interessados numa
sociedade pacífica, onde cada um se conscientize de que: somente através do
perdão a verdadeira paz se instala em sua vida”,
fonte: http://ivesota.org.br/historia/.
Quantas pessoas já perderam um
ente querido para um câncer ou qualquer outra doença e após essa perda, ajudam
tantas outras pessoas que não imaginavam em ajudar com a conscientização da prevenção,
de fazer exames de rotina e tudo mais.
Muitas vezes ficamos tristes
sem saber por quê? Vamos deixando se abater nos entregando a tristeza ou
ficamos arrasados com as perdas, com a frustração de não ter nossos desejos
atendidos. Algumas vezes até nos revoltamos com a vida.
O que será que podemos aprender
com tudo isso?
O que será que podemos ensinar?
Quantas vezes essas perdas por
mais dolorosas que são nos deixam ficar na zona de conforto, ou acreditando que
a culpa de estarmos sofrendo é dos outros. Tantas outras ficamos ali desesperadas
diante da porta que se fecha na nossa frente e deixamos de olhar por janelas
que estão abertas a espera do nosso olhar.
E você como superou um momento triste na sua vida? Qual foi o aprendizado que ficou?
Será que algumas perdas são necessárias?
Será que algumas perdas são necessárias?
Reflexão: E a vaca foi para o precipício!
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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de
Sá