Uma das partes do
relacionamento é submissa, cheia de medos, vai deixando de dizer o que gosta, o
que quer, e acaba fazendo muitas coisas mesmo sem vontade pelo outro.
Algumas características das
pessoas que são dependentes emocionalmente:
Baixa autoestima (na visão da
terapia cognitivo comportamental autoestima significa a visão de si, visão do
outro e visão do futuro).
Dificuldades em estabelecer
limites.
Falta de assertividade
(expressar opinião, mesmo que ela não seja aceita, questionar-se por que,
negociar, dizer exatamente o que quer e não quer de forma clara e objetiva).
Falta de percepção das suas
necessidades como pessoa.
Dificuldades em reconhecer o
seu cenário atual e ideal.
Acreditar que não é capaz de se
manter financeiramente.
Ter medo da solidão.
Toda vez que eu deixo o outro
guiar a minha vida, é como estar sentado o tempo todo no banco do passageiro e
não poder virar a direita se essa é minha vontade, mesmo querendo muito.
Sentir-se insatisfeita com a
vida que leva, acreditando ser incapaz de viver sem o outro, sem o
relacionamento ou de manter uma vida independente inclusive financeiramente.
Ou acreditar que tem uma dívida
de gratidão e por isso aceita todos os mandos e desmandos do parceiro.
Em grande parte das vezes a
pessoa se anula tanto, abandona a carreira do sonho para viver a vida do outro.
E começa a sentir uma tristeza básica dentro de si, mas como é pequena continua
empurrando a vida.
Mas essa tristeza vai
crescendo, vai juntando com outras insatisfações da vida. E quando se vê o
fundo do poço é longe e profundo.
Quando você deixa de
desenvolver-se profissionalmente em prol do outro, acreditando que ele ganha
bem para manter tudo em casa, você deixa de buscar a sua independência, nunca
sabemos o dia de amanhã, embora ninguém casa para separar-se, o índice de
divórcios é grande.
Segundo uma pesquisa, “Um a
cada três casamentos termina em divórcio no Brasil, No ano passado, foram
registradas 344.000 separações no país”. Segue a fonte: https://veja.abril.com.br/brasil/um-a-cada-tres-casamentos-termina-em-divorcio-no-brasil/
Pensando no modelo de resolução
de problemas e tomada de decisão, prever possíveis futuros ajuda tanto você
estar preparado para coisas que podem acontecer, como tomar uma melhor decisão.
Segundo o Charles Duhigg, em Mais rápido e Melhor, ele diz que existe uma
cegueira emocional devido à capacidade de armazenar informações e aprendizados
do nosso cérebro.
Segundo St. Gallen citado por
Charles Duhigg, “A qualidade das decisões dos indivíduos geralmente melhora
conforme eles recebem mais informações relevantes. Mas o cérebro atinge um
ponto de ruptura em que os dados ficam excessivos. Eles começam a ignorar
opções ou a fazer escolhas ruins ou param de vez de interagir com as
informações”.
Ele ensina a organizar as informações
por ordem de importância, por exemplo ao escolher um vinho, escolher o ano,
depois outras opções, o preço e por aí vai.
Muitas vezes vivemos muitos
dilemas, gosto de brincar como: casar ou comprar uma bicicleta?
Ainda falando do Charles
Duhigg, ele ensina um processo interessante para tomar decisões, chama-se: o processo de projeto de engenharia.
- Defina o dilema
- Colete dados
- Formule soluções
- Discuta métodos
- Experimente
Ele dá um exemplo muito
interessante de uma estudante que mesmo cheia de dificuldades e adversidades da
vida, consegue ter um bom desempenho escolar, ela recebe um pedido inusitado do
pai, cuidar do sobrinho dela no período da tarde.
Depois de fazer o processo de
projeto de engenharia, ela chega a várias conclusões em que ser a babá do
sobrinho destruirá o futuro dela na faculdade. Ela não diz, não para o pai, mas
prova para ele que neste momento estudar é importante demais para ela e eles
arrumam outra pessoa para cuidar do bebê. Vale a pena ler o livro.
Precisamos imaginar futuros e
descobrir quais são mais prováveis de acontecer e por quê, diante disso fica
muito mais fácil de lidar com as situações, fazer escolhas e mudar de vida.
Tudo isso eu quero dizer para
juntar com o inicio desse texto, quando você mulher acredita que só existe uma possibilidade
que você deve permanecer dependente do carrasco do amor. Eu te digo que várias
pessoas provam que não, existem várias possibilidades.
Quando você só encontra
dificuldades ou obstáculos para ser a dona da sua vida, existem várias formas
de pensar e achar soluções para seus problemas.
Eu sei que muitas pessoas tem o
sonho do “felizes para sempre”, do casamento na igreja ou em qualquer outra
religião, que separar não é uma possibilidade pra você, compreendo isso, mas as
pessoas mudam e muitas vezes ambos já estão seguindo por caminhos distintos. Dois
republicamos dividindo o mesmo teto...
Imagine você usando uma roupa
sua de bebê hoje em dia? É possível? Viver em uma relação, ou uma empresa que
não te faz mais feliz, em que você sempre só escuta críticas a seu respeito, é
como usar uma roupa muito antiga que já não te serve.
Atitudes e ações que você
precisa trabalhar para evitar a dependência emocional:
Autoestima
elevada.
Estabelecer
limites.
Ser
assertiva.
Priorizar
suas necessidades como pessoa.
Autoconhecimento.
Independência
financeira (mesmo que o marido/namorado/pai ganhe 10,000,00 por mês).
Ter
momentos de estar só, se curtir.
“Uma menina chega para a sessão
de terapia e conta que seu namorado a deixou, não a quer mais. Este é o fato.
Ela se deprime: “Que falta de sorte, eu devo ser mesmo incapaz de manter alguém
comigo; o que será que me falta?”. Está é, realmente, uma menina abandonada,
porque não inspira amor”.
“Outra menina chega e conta o
mesmo fato. Ela fica triste e com raiva: “Esse cara não é nada, ele pensa que
eu sou idiota, aquele tonto que não sabe o que está perdendo’. Ela é,
realmente, uma menina que namorou alguém que não soube dar o valor que ela
merece”.
Seja a outra menina! ;)
Dica de livro: Livro - Mais
Rápido e Melhor - Charles Duhigg
Dica de filme: Um lugar para recomeçar
Dedico esse texto para a minha
mãe, Olira love you!
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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de
Sá