Generalizar é comparar
informações passadas, já vividas e acreditar que vai acontecer novamente como
no passado. Classificando assim coisas, pessoas, momentos, sensações, sem ter a
certeza no momento presente.
Quando nós mulheres falamos que
“todos” os homens não prestam, estamos generalizando.
Quando dizemos que certa pessoa
só ganhou promoção no trabalho porque é linda, estamos generalizando.
Quando comparamos um
comportamento de uma pessoa com de outra.
Quando pensamos algo e logo
comparamos sem ter a devida certeza.
Muitas vezes estamos errados e
deixamos muitas coisas e momentos passar em branco, perdemos oportunidades na
vida, porque acreditamos que já vimos esse filme.
Mas toda experiência é única,
pessoal e intransferível.
Também ocorre de estar
acontecendo uma situação x, por exemplo, os colegas de trabalho te tratam bem,
mas como você está com a sua “lente” contaminada com a generalização, olha pra
situação boa e vê algo ruim, sempre pega trechos de conversas isolados,
momentos específicos para dizer que ninguém gosta de você quando na verdade não
é bem assim.
Quantas coisas você já deixou
de viver por generalizar hoje coisas do passado?
Talvez muitas! A insegurança
faz com que você acredite fielmente que vai dar errado, que não deve acreditar,
que a história vai se repetir a história até pode se repetir, mas não como
antes. Não pelas mesmas razões, a não ser que você passe a vida apostando em
cavalo manco acreditando que ele um dia vai ganhar!
Algumas pessoas tentaram fazer
o mesmo caminho que a autora de Comer, rezar e amar fez e não sentiu as mesmas
emoções, porque cada acontecimento é único.
Alguma vez você já passou mal
comendo alguma coisa e desde então nunca mais comeu? Mas eu te pergunto quem
fez daquela vez, continua fazendo? É a mesma cozinha, os mesmos ingredientes de
antes, de uns 5 anos atrás?
Isso quer dizer que vivemos o
presente distorcendo com situações e sensações passadas. Se você queimou a mão
ao ligar o fogão quando criança, nunca mais você consegue chegar perto do fogão
para evitar a sensação de ter a mão queimada. O que não percebe é que agora
você não é mais aquela criança que não sabia como mexer no fogão.
Também podemos chamar essas
generalizações de distorções cognitivas, são algumas delas:
Tudo
ou nada, quando você acredita que nunca vai dar errado, sempre dá
errado, melhor não insistir.
Filtro
mental, quando você não consegue ver os pontos positivos e
negativos de cada situação, só consegue ver uma opção e geralmente ela não é
boa.
Leitura
mental, quando você acha que o outro pensa a respeito da situação
e age baseado nesse seu “achismo”, como se estive lendo a mente do outro e na
verdade ele nem está pensando como você.
Conclusões
precipitadas, baseados em nenhuma evidência, acreditando que
você está certo, você toma decisões e se dá mal.
Catastrofizações,
quando sempre imagina o pior de cada situação, mesmo sem ter evidências desse
pior.
Personalização,
quando você assume a culpa de eventos que você não tinha o controle.
Toda vez que você evita viver e
sentir a sensação de coisas que foram desagradáveis antes, você perde a
oportunidade de viver uma nova experiência.
Imagine que por acreditar que
não é capaz de executar um bom trabalho, você abandona o trabalho atual em
menos de 15 dias. Você não teve orientação sobre as suas responsabilidades,
tinha muita demanda de trabalho para poucos funcionários, a empresa cresceu em
tamanho e na quantidade de clientes atendimentos, mas continua com número
reduzido de funcionários. Tudo bem que a empresa não era lá tão boa, você viu várias
irregularidades em vários quesitos. Mas você desconsidera tudo isso quando tem
uma nova oportunidade.
Fica ansiosa por começar um
novo trabalho, lembra o que deu errado, tudo que fez e não saiu correto,
sente-se angustiada por que não tem muita experiência, não sabe fazer nada,
fica o tempo todo ruminando pensamentos automáticas e negativos a respeito de
si mesma. Toda aquela sensação ruim do trabalho anterior volta.
Esquece de olhar que é uma
outra empresa, que os responsáveis estão dispostos a ensinar passo a passo, a
empresa segue muitas regras e conformidades como manda a lei. Percebe um clima
agradável, a empresa quanto mais cresce mais amplia tanto seu espaço e a
quantidade de colaboradores. Quando você apaga essa informação mesmo vendo e
sentindo, você pode generalizar, deixar de ir trabalhar nesta segunda empresa,
porque está com toda a sensação ruim do que viveu na anterior.
O que fazer nesses casos? Como
enfrentar esse dilema? Viver das memórias e sensações do passado ou arriscar
pagar o preço para ver no que dá?
Confrontação, essa
é a grande sacada, o que você tem a ganhar e perder enfrentando a situação? O
que você tem a ganhar e perder deixando para lá?
O que pior pode acontecer na
sua vida?
Qual conselho seus ídolos,
heróis ou aquela personalidade de sucesso diria para você?
Quais são as probabilidades de
dar certo? E errado?
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Beijocas
ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de
Sá