Vergonha do CORPO na hora do Sexo!!!

Óbvio que as questões do corpo mexem com todo mundo, homens e mulheres, inclusive mina a nossa AUTOESTIMA, toda vez que estamos insatisfeitos com o nosso corpo, seja um nariz grande ou pequeno, uma orelha grande ou pequena, seios menores ou grandes demais, coxas grossas ou finas demais, culote gigante ou nada de culote, não ter barriga tanquinho é praticamente o fim do mundo e o início da terceira guerra mundial...

São muitas cobranças em relação ao nosso corpo, o óbvio que ignoramos é que temos uma genética a seguir, se você vem de uma família que todo mundo é alto, não tem muito pra onde correr e desejar ser baixo, não podemos escolher a cor da pele, o formato do rosto, tudo isso não é opcional, está diretamente ligado ao nosso dna genético.

A mídia frisa muito esse “padrão” de beleza que você tem que ser um monte de coisas pra ser feliz. Será?

Cada vez mais máquinas e processos ultramodernos para cuidar da sua beleza, na verdade não é bem para cuidar, pois cuidar é manter o que já é bom em você, os tratamentos estéticos são para modificar, chegar a “perfeição”, só fico me questionando onde é que existe essa perfeição? Será que em Marte?


Fiz um questionamento informal, nada de pesquisa científica no meu facebook, perguntando o que homens e mulheres olham no corpo nu do parceiro(a)...

Homens muitas vezes nem reparam e nem sabem o que é estrias, celulites e afins. Eles não saem com uma mulher só porque ela é x ou y. Geralmente existe um envolvimento, uma atração pelo conjunto da obra. Eles não ficam com uma lupa medindo cada centímetro do corpo da mulher.

As mulheres gostam de olhar para o tórax vulgo (peitoral), será que elas gostam de ser abraçadas? Ombro amigo, colo? Sentir-se seguras de estar com essa pessoa?

E as mulheres muitas vezes ficam encanadas em tirar a roupa diante do outro, com medo e receios do que o outro vai pensar a respeito do corpo que ela têm.

Tantas outras vezes elas mesmas não entram em contato com o seu próprio corpo, como podem ter segurança de despir-se diante do outro?


“Descobrimo-nos sempre querendo ser vistas sob uma ótica positiva: a mãe perfeita, a amiga ideal, a amante sedutora, o corpo atlético ou esbelto, a vizinha simpática, a chefe competente. Em lugar de conhecer a verdade sobre o que somos e o que queremos de nossas vidas, ficamos presas a imagens”.(A Mulher e o desejo, Polly Young-Eisendrath.

Somos-nos abduzidas a acreditar que o poder da mulher é a beleza. E esse pensamento faz com que as mulheres façam loucuras para manter essa beleza, não importa o sacrifício. Mantendo o desejo e sendo motivada a ser desejada. “Sem um corpo perfeito e desejável não serei capaz de encontrar alguém que me ame de verdade”, se você pensa assim ou acredita em coisas desse tipo, você está escrava da beleza do seu corpo e terá muitas dificuldades em tirar a roupa diante do outro.

Sentimos vergonha quando somos rejeitadas, quando o relacionamento não segue a diante, a primeira coisa que fazemos é questionar-se: “O que eu fiz de errado?”, “Deveria ter ido mais a academia...”, “Não podia ter comido tanto na frente dele...”, “Precisava eliminar minhas estrias e celulites...”, “Essa barriga está feia ele deve ter odiado”.

O que pode ter causado o fim do relacionamento pode ser qualquer outro motivo, mas geralmente colocamos toda a responsabilidade em cima de nós.


Sentimos culpa e cheias de medos por achar que com esse corpo que temos hoje não seremos escolhidas por nenhum homem, o tempo vai passando, todo mundo namorando, casando e tendo filhos e você está ficando para trás porque não tem um “corpo ideal”...

Por ter vergonha do próprio corpo, muitas pessoas aceitam muitas coisas para manter o relacionamento, coisas inclusive que vão além de seus valores, coisas que não aprovam ou não gostam, como acreditam que seu corpo não é o suficiente, elas aceitam por medo de perder.

Vamos perdendo, deixando para lá nossas vontades e desejos, mimando cada vez mais nossa AUTOESTIMA, ignorando nossas habilidades, conhecimentos, cada vez mais necessitando da aprovação do outro, porque não ter o corpo ideal é como ter um defeito gravíssimo e eu não serei aceita facilmente pelo outro.

“A porcentagem assustadora de insatisfação feminina com peso e aparência cresce e atinge mulheres mais jovens a cada ano: uma pesquisa recente mostrou que, aos treze anos,6 53% das meninas americanas estão infelizes com seus corpos e, aos dezessete anos, 78% estão insatisfeitas”. ”.(A Mulher e o desejo, Polly Young-Eisendrath.


Homens e mulheres parecem estar cada vez mais insatisfeitos com a sua imagem corporal e buscam de forma desesperadas fazer as mudanças que julgam necessárias para serem aceitos pela sociedade, pelo outro.

“Aos poucos, o que surgiu como ideal de beleza foi um tipo de corpo que se parecia mais com o corpo de um homem do que com um corpo de mulher — pouca ou nenhuma gordura, músculos visíveis sob a pele, rosto, braços e pernas angulosos”. (A Mulher e o desejo, Polly Young-Eisendrath).

Acreditar que ser magra e que isso trará não só felicidade como um relacionamento feliz com o outro gera muita insegurança a respeito de quem somos e de nossas habilidades. Essa obsessão pode se tornar doença.

Devemos ter prazer e gostar do nosso corpo como ele é, se existem coisas que podemos mudar sem um sacrifício, ou se podemos cuidar para manter o corpo saudável com certeza teremos mais qualidade de vida, saúde e bem-estar.

A atividade física, boa alimentação, dormir bem dentre tantas outras atividades, fazem com que cuidamos com carinho da pessoa que somos, sem excessos, sem cobranças excessivas, sem fanatismo em relação aos cuidados do corpo.

Para tirar a sua roupa diante do outro e estar em um relacionamento curto ou longo em primeiro lugar você deve gostar de si mesmo, de cada pedacinho seu, reconhecer suas qualidades, desafios, erros e acertos.


Da mesma forma que você pode ter medo da rejeição, o outro também pode estar sentindo um monte de sentimentos e medos em relação ao próprio corpo, vida e de estar também nu diante de você.

Quanto mais seguro de si, mais autoconfiante e acreditando no seu potencial mais fácil será tirar a roupa e lembrar que todos temos defeitos, não existe perfeição.

O outro não está olhando só para o seu corpo nu, ele sente prazer, bem-estar e vontade de estar junto com você neste momento.

Relaxe e permita-se viver cada momento intensamente. O que os outros pensam está muito ligado com o que ele acredita, suas vivencias, crenças e valores, não necessariamente o que ele pensa de você é o que você é...

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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de Sá
  


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