Lembrando que somos como
massinha de modelar, que vamos aprendendo com os erros, com os elogios e com o
cuidado que os adultos vão ensinando a viver no mundo.
O ambiente é fundamental para a
criança que está se desenvolvendo fora do útero da sua mãe, lá era confortável
e todas as necessidades do bebê eram atendidas sem que ele precisasse se
movimentar para que isso ocorresse.
As crianças precisam de uma “maternagem”,
que são os cuidados dos pais nos primeiros dias, esses cuidados vão fazer a diferença
na vida dessa criança quando adulto.
O que tenho percebido no
consultório, é que adultos que cresceram em um ambiente ruim, insalubre, pais
nada acolhedores, pais alcoólatras, usuários de drogas ou em condições bem precárias
tanto de moradia, de comida dentre outras questões.
Que têm um ambiente cheio de
brigas, pais que não conseguem dar esses cuidados iniciais para as crianças,
faz com que o medo se instale, eles não conseguem fugir desse lugar aversivo,
muitos pensamentos ruins brotam em suas cabeças, a vida já no inicio se torna
muito dura e difícil.
Adultos esses que muitas vezes
não protegem as crianças de abuso tanto psicólogo como físico e sexual, os
abusadores quando não são os pais, podem ser um vizinho, um amigo, um parente próximos,
muitas vezes esses pais que deveriam proteger, fazem vista grossa.
Ver sua mãe apanhando do pai,
ou perceber que já está no horário dele retornar para casa pode gerar um grande
pânico, se antecipando do que virá a acontecer, quando a noite chega e esse pai
chega à casa alcoolizado, agressivo, sem ter pra onde fugir.
Geralmente aparecem
dificuldades, como ansiedade, depressão, apatia, timidez excessiva,
dificuldades de criar vínculos, dificuldades escolares. Alguns conseguem com
todas essas questões seguir a vida, estudar, trabalhar e desenvolver-se, outros
conseguem avançar muito pouco na vida.
Mesmo tendo um grande potencial
passam a vida toda nadando no raso, outros se arriscam e sofrem muito com as
decepções da vida.
A frustração que era necessária
para se desenvolver, torna-se o drama, muitos são autores da sua própria história
apesar das dificuldades outros se tornam vítimas.
E o tempo passa e esses filhos
que eram mal cuidados, se tornam cuidadores desses pais idosos. Existe
inclusive um estatuto do idoso. Como também tem a ECA que cuida dos direitos
das crianças e adolescentes.
Quando a família é grande, com
muitos filhos, alguns casam, mudam de bairro ou cidade e vão viver a sua vida,
geralmente os irmãos acabam deixando tudo para um filho só, cuidar dos pais.
Às vezes esse filho é solteiro
ou não, toda a responsabilidade de cuidar, levar ao médico, dar toda a
assistência fica para um, os outros ajudam financeiramente ou nem isso, muitas
vezes nem visitam os pais idosos.
Como fica a vida desse filho
solteiro ou não que também tem a sua vida e suas responsabilidades, trabalho,
contas? Como essa pessoa consegue lidar com essa situação de acolher, se também
não foi acolhido devidamente.
Essa pessoa cheia de
responsabilidades e com várias questões de uma infância traumática. Dizem que a
vida adulta é pagar boletos, são as responsabilidades do trabalho, as
dificuldades que muitas vezes não sabe enfrentar e superar na empresa. A
questão da baixa autoestima sim falta autoconfiança para viver a vida.
As decepções amorosas, quem
nunca sofreu uma? As decepções de um casamento ruim, cheio de cobranças da
esposa ou do marido, as questões da vida sexual, é casa, é filhos, é gato, é
cachorro, é papagaio, são as contas, o carro que quebrou o seguro que venceu,
horas extras intermináveis e ainda tem que dar conta da vida sexual.
Como alguém consegue ter tesão,
diante de uma vida que já é bem difícil? Como pode gostar de quem é? Se ver no
espelho como alguém interessante e responsável? Quando parece que quanto mais
faz, mais precisa fazer e nunca está bom...
O ideal quando existem mais
irmãos que todas as responsabilidades sejam dividas em partes iguais,
independente de quem é solteiro casado ou mora longe, afinal de contas todos
são filhos, bem ou mal foram criados pelos pais, que faziam o que podiam por
esses filhos dentro de suas possibilidades.
Eu escuto muito isso: “mas minha/meu
mãe/pai nunca me deu um beijo ou abraço”. Provavelmente eles também não
ganharam de seus avós e nem seus avós ganharam. Eles não fazem porque não sabem
o que fazer e como fazer.
Alguém precisa ensinar, quem
sabe começando com você beijando e abraçando seus pais, sendo mais paciente,
mesmo sabendo que no momento em que você mais precisava deles não foram o
suporte em sua vida.
Conversa assertiva com a família,
divisão de tarefas e que cada um cumpra a sua parte como filho, muitas vezes
não tem herança, mas quando tem, todo mundo aparece nessas horas, por que não
antes? Não adianta se arrepender depois, “eu devia ter cuidado dos meus pais...
”.
Como administrar as dificuldades
da sua vida? Busque sempre ajuda da família, amigos e a psicoterapia também
pode te ajudar, cursos de desenvolvimento pessoal e profissional.
Organize as coisas para ter
tempo para si mesmo, para o casal, filhos, netos, amigos e pais. Pratique atividade
física, ajuda a relaxar e liberar hormônios do bem-estar e prazer.
Permita que os momentos juntos
em família apesar das questões sejam harmoniosos e faça sempre pequenos gestos
de amor, carinho e coisas que os pais idosos gostam. É esses momentos que fazem
você ter a certeza que fez a sua parte, a vida vale a pena e que ficam
registrados na memória quando eles se vão. A morte é inevitável.
Como você vive a sua vida hoje
pode fazer toda a diferença pra você, para seus filhos e seus pais. Não podemos
voltar atrás e mudar a nossa infância principalmente se ela foi caótica, mas
podemos a partir de agora fazer um futuro diferente e uma vida melhor.
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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de
Sá
Psicóloga|CRP 06/90506