Vou usar algumas ideias de um
filme, Amizade Colorida.
Sinopse: “Jamie é uma
recrutadora em Nova York que convence Dylan, um diretor de arte de Los Angeles,
a aceitar um emprego na revista GQ, em Manhattan. Os dois descobrem que têm
muito em comum e se tornam amigos. Traumatizados por vários romances com finais
infelizes, Dylan e Jamie decidem parar de procurar o amor verdadeiro e cair na
diversão. Mas as coisas se complicam quando os melhores amigos acrescentam sexo
ao relacionamento”.
Sim sexo faz parte e temos
necessidade de sexo como de outras coisas pensando pela Escala de Maslow.
As necessidades fisiológicas são: respiração, comida,
água, sexo, sono, homeostase (equilíbrio)
e excreção.
Necessidade de segurança: segurança do seu corpo,
emprego, recursos, moralidade, família, saúde e propriedade.
Amor
e Relacionamento: amizade, família, intimidade sexual.
Estima:
autoestima, confiança, conquista, respeito dos outros e respeito aos outros.
Realização
pessoal: moralidade, criatividade, espontaneidade, solução de
problemas, ausência de preconceito e aceitação dos fatos.
No filme eles agem sem cerimônias,
dizem o que gostam o que pensam sem se preocupar com o julgamento do outro,
afinal, não estão namorando e por isso, não ficam “pisando em ovos”.
Fica muito claro que quando
falamos de emoções, além de muitas vezes não sabermos como lidar e reconhecer
elas em nós mesmos, ainda lidamos com a emoção culpa, isso tudo deixa a nossa
vida e o relacionamento muito confuso.
O filme passa uma “filosofia”
que sexo é como jogar tênis, você joga e depois ambos apertam as mãos e cada um
segue a sua vida... Será mesmo que funciona assim dentro de um namoro ou
casamento? Imagino que não. E você o que pensa?
E eles decidem jogar tênis,
fazer sexo sem emoção, sem relacionamento, sem cobranças, somente sexo casual...
Como não têm preocupação do o
que outro vai pensar, eles acabam jogando limpo o que gostam ou não, como
sentem orgasmo.
Começam a se abrir, lembra
muito quando os casais estão se conhecendo, só que com uma abertura maior,
praticamente sem cerimônia, “eu gosto de transar com meias no pé...”, é uma
fala do filme.
Cada vez mais vão falando onde
gostam de ser tocados, onde querem, intensidade do toque, velocidade da transa,
rápido, devagar e por ai vai.
Tem uma cena inclusive que ela
diz com todas as letras que ele não sabe fazer sexo oral e explica como ela
gosta, e vai dando as direções pra ele.
Mesmo sem o compromisso do relacionamento
sério, eles começam cada vez mais se encontrar pra transar, a intimidade vai
aumentando...
Talvez se estivessem namorando
ou casados, toda essa intimidade não tinha acontecido naturalmente.
A gente fica cheia de dedos,
quando está conhecendo o outro, porque ficamos vulneráveis, expostos, é como se
a gente ficasse pelada andando por aí no meio da rua e todo mundo está vendo as
nossas fragilidades.
É exatamente isso que percebo
nas reclamações sobre sexo e relacionamento, é isso que tenho estudado quando
leio livros, vejo filmes e documentários sobre o tema.
Falta naturalidade, falta essa
intimidade entre o casal, isso vai gerando uma “brecha” vai criando um distanciamento
e o amor vai indo pro ralo, o tesão, a vontade de estar juntos, os objetivos em
comum vão perdendo a graça e o relacionamento vira ruína.
Quantas vezes você disse ou
ouviu coisas do tipo: “pega meu cabelo”, “beija meu pescoço”, “aperta ali”, “pega
aqui” e por aí vai...?
Quantas vezes se permitem
momentos juntos para se tocarem mesmo que não ocorra a penetração?
A falta de comunicação entre o casal é algo que trás muitas dificuldades para
o relacionamento, e eu não estou falando só sobre sexo, quando o casal não
conversa, são dois “republicanos” dividem o mesmo teto e mal sabem um sobre o
outro.
Quantas vezes você consegue
validar e dizer exatamente como está se sentindo para o outro? Quantas vezes o
outro consegue fazer o mesmo com você? Como você reage? Fingi que não é nada ou
escuta verdadeiramente o outro e tenta ajudar em suas dificuldades? E você
recebe ajuda?
Outras vezes cada um se isola no
seu mundo porque quer evitar conflito
e é justamente isso que também gera conflito.
Fazer sexo por obrigação,
muitas vezes o outro só busca conversar, fazer carinho e toques quando quer
sexo, nos outros dias nem liga pra quem está ao lado. Dessa forma fica
realmente impossível ter intimidade, liberdade pra falar e fazer sexo.
Gosto muito de inventar
estórias, “filosofias” pra falar de uma forma simples e fácil que faça a gente
lembrar e refletir...
Mulheres são como aqueles
brinquedos virtuais, O Tamagotchi, “a
motivação do brinquedo consiste em cuidar do animalzinho virtual como se fosse
real, dando-lhe carinho virtual, comida virtual, banho virtual, cuidados
virtuais etc”.
Caso você não cuida o brinquedo
morre, é o acontece no relacionamento, quando não tem estímulos, carinho,
atenção, conversas, não adianta procurar o outro quando você tem um problema e
precisa de ajuda ou quando quer sexo. E esse cuidado não pode ser virtual, você
imagina que está cuidando só que não está no real.
Relacionamento é um ato de
relacionar-se o tempo todo. Só funciona se ambos querem investir, tempo,
dinheiro, dedicação e tudo mais. Dá trabalho sim. Como tudo na vida.
Mulheres desejam carinho,
toque, atenção, conversar, sexo sensacional, estão cansadas de sexo meia boca,
e sexo meia boca é como algo que a gente não gosta e vai cada vez mais querendo
se afastar, a vontade vai indo embora...
Pessoas querem um
relacionamento onde ambos assumem as responsabilidades
juntos, dos acertos e erros.
Ninguém casa pra ter uma
empregada, infelizmente o papel da mulher está vinculado com essa “ideia” de
que ela deva lavar, passar, cozinhar, trabalhar fora, cuidar do animal de
estimação e dos filhos e ainda estar linda, sensual para transar loucamente a
noite toda, gente cai na real. É praticamente uma escravidão moderna...
Outro dia li uma piadinha na
internet, em que o marido achava a mulher do outro amigo “mulherão da porra”. A
mulher ouviu calada e no próximo churrasco dos amigos, não deixou barato, fez
cabelo, unhas, comprou roupa e sapato novo, fez o dia da beleza. O marido no
churrasco só faltou ir a marte de tão feliz por apresentar a “mulherão da porra”
que ele tinha em casa. Quando voltava pra casa depois desse dia ela mostrou a
conta do cartão do dia da beleza, o cara quase surtou, rsrs, como foi possível
ela “gastar” tanto...
Relacionamento também é isso
cada um cuidar de si, para que o EU e VOCÊ, estejam bem, fazendo que o NÓS, seja
o melhor relacionamento.
Sem a segurança pra ser você mesmo,
sem saber o que gosta o que quer e pra onde está indo, fica muito difícil ter
liberdade para se expressar de todas as formas. É como se a gente estivesse
usando uma máscara o tempo todo, incomodada tentando ser o que não somos. Só pra
não magoar o outro e vivemos preso num personagem que só faz cada vez mais
afastar o que deveria juntar.
Quando mais você estuda, sabe
sobre sexo, faz questionamentos se o
que faço de fato é bom ou não, se posso melhorar, quanto mais autoconhecimento tem a respeito de si e
do outro. Faz com que você se solte e permita que o outro se solte também e daí
o relacionamento flui juntamente com o sexo que tende ser cada vez melhor e
mais prazeroso.
Seja inconformista, por mais
que acredita que já é muito bom, sempre existe onde melhorar.
Faça a sua vida sexual valer a
pena!
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Minha participação como Psicóloga no Programa Casos de Família do SBT
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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de
Sá
Psicóloga|CRP 06/90506