Vou
falar de tantas coisas e quero relacioná-las tudo junto e misturado. Estamos
vivendo um momento ímpar, estamos de fato (antes a gente também estava) criando
e fazendo parte da história, da pra imaginar a cara dos nossos tataranetos
(filhos dos nossos trinetos – quarta geração de netos da família), lendo sobre
o ano de 2020, Covid-19 e tudo mais?
Eu
imagino que todo mundo fez muitos planos para esse ano, sonhou alto, sonhou
baixo ou até decidiu nada fazer e ver onde o vento ia levar.
Mas a
vida reserva coisas pra nossas vidas, que nem a nossa vã filosofia desconfia.
Nossas
metas vão ser alteradas, como a rota do Titanic depois de afundar, os planos
serão desfeitos e refeitos por outro lado. É um momento de colher oportunidades
ou deixar-se levar pela correnteza da frustração.
Como
Fernando Sabino diz em um dos seus livros, fazer do naufrágio um barquinho e
sair remando.
Mas como
lidar com essa frustração e o vazio que vem junto com todos os sonhos
desfeitos e medo eminente de morrer sem tem feito milhares de coisas, sem ter
vivido mil sonhos e ideias?
Impossível
não criar expectativas, é igualmente
como eu pedir pra você agora “não pense em um elefante”, já pensou né?
Vai
muito além do que podemos controlar, o que podemos fazer é quando perceber-se
criando histórias na sua cabeça que possa não se realizar, cair na real e
colocar o pé no chão.
Mesmo assim não há garantias que não vai se frustrar.
Nosso cérebro
ele não cria distinção do que imaginamos e do que é real ou concreto de
verdade, por isso a dor do vazio + a frustração é gigante.
O que
acontece na nossa vida é justamente isso: você cria uma expectativa, faz
sonhos, planeja coisas e o fato de fazer tudo isso querendo ou não, preenche um
espaço, esse lugar tem tamanho, cheiro, cor e tudo mais que a sua imaginação
permitir.
Mas daí,
tudo isso que você criou na sua mente, para o nosso cérebro segundo pesquisas é
real, mesmo sendo só planos e expectativas, se torna real na nossa mente, por
isso muitas pessoas dizem para ter cuidado com o que desejamos e pensamos,
porque pode se tornar real.
Por isso
também nossos pensamentos influenciam por demais a nossa vida, principalmente
quando é pensamentos negativos, de derrotas, frustrações e tristezas, quanto
mais a gente pensa neles, mais eles se criam e se tornam gigantes paralisando a
gente.
E
depois que imaginamos mesmo não sendo real, nosso cérebro foi lá e acreditou, o
que fazer com o vazio que ficou quando entendemos que foi uma expectativa, meta
ou sonho não realizado?
O que
fazer com a frustração e com o vazio que parece doer mais que joelho ralado,
fica um buraco, uma carência gigante, e não é que somos carentes não, é uma
carência desse buraco que tinha sido preenchido de expectativas.
É
importante não só neste momento, como em todos os outros da nossa vida, se
permitir sentir, sentir a dor, a tristeza, o vazio, a frustração, a alegria, a
vitória, entrar em contato e buscar lá no seu intimo o que esse sentimento quer
dizer pra você, quais são os pensamentos que passam pela sua cabeça, como você
se comporta quando sente frustração, dor, vazio, alegria, ansiedade...
Você pode
escrever sobre tudo o que está sentindo, pode buscar algum amigo para desabafar
o que está sentindo nesse momento, pode falar sobre isso na sua psicoterapia.
Ajuda muito
depois de um tempo, fazer ações, coisas das quais você gosta, ocupar a sua
cabeça e mente com ações, e situações prazerosas, fazer novos planos, metas e
sonhos...
Ninguém
disse que seria fácil, mas é possível dar uma volta por cima e aprender muitas
coisas novas, sempre que saímos da estrada principal e somos obrigamos a nos reinventar,
aprendemos e vivemos coisas que nem imaginamos que seriamos capazes de viver.
Quando você
consegue olhar para toda situação ruim e dela extrair coisas boas, positivas e
fazer diferente você consegue dar a volta por cima e não fica mais preso ou
abraçado nos sonhos desfeitos.
Eu percebo
ao longo da história e também já escrevi sobre isso, quando grandes ou pequenas
tragédias acontecem no mundo ou com você, temos a grande chance de viver tudo
de novo de forma diferente.
É a
pessoa que perdeu o avião de uma reunião importante e descobre no meio do
caminho que o avião caiu.
É a
pessoa que monta uma ong porque perdeu a sua mãe e nunca tinha ouvido falar
naquela doença e agora faz o papel de ajudar outras pessoas.
É a
pessoa que conquistou muitas coisas de achar que tinha perdido tudo, mas não
perdeu a capacidade de fazer de novo, de continuar, de seguir em frente com as
ferramentas que temos ou com as que vamos inventando ao longo do caminho.
Uma boa
leitura, vídeos, documentários, e com certeza psicoterapia também pode te
ajudar nesses momentos.
“De
tudo ficaram três coisas...
A
certeza de que estamos começando...
A
certeza de que é preciso continuar...
A
certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar...
Façamos
da interrupção um caminho novo...
Da
queda, um passo de dança...
Do
medo, uma escada...
Do
sonho, uma ponte...
Da
procura, um encontro!” Fernando Sabino
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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de
Sá
Psicóloga|CRP 06/90506