Convite do Universo por Camila do Nascimento

A vida moderna nos fez acreditar que estar na correria é o modelo ideal de conduzir o dia-a-dia. Pessoas sem tempo são vistas como produtivas, pró-ativas e acima de tudo importantes. Uma das frases mais ouvidas nesse período moderno é: "Não tenho tempo". Será que já paramos para interpretar qual é a mensagem por trás dessa frase?

Aqui vão alguns questionamentos importantes de interpretação: Será uma forma de expressar o fardo pesado demais que estamos carregando? Uma desculpa que usamos para nos sabotarmos? Um recurso justificável para anularmos sentimentos e emoções? Um meio encontrado para fugir de construções pessoais mais inteligentes e conectadas com nossa verdade? Frase da moda perfeita para justificar nossa falta de empenho em investirmos no que realmente nos faz bem? Um padrão ilusório de correr atrás da felicidade?

Crescemos, crescemos, crescemos... e chegamos ao limite. A Terra pede socorro, a humanidade pede socorro. É necessário parar. É necessário ressignificar. 

A vida é nossa grande mestra, e nos oferece este convite para pararmos e ressignificarmos. Era necessária uma intervenção grande. Algo que mexeria em todas as estruturas de uma só vez: saúde, economia, convivência familiar, trabalho e a mais íntima forma de compreender quem verdadeiramente somos. Então chega o COVID-19, algo invisível e minúsculo que promove em tão pouco tempo uma revolução. Independente de sua origem ou causa, este vírus precisou chegar para nos aprimorarmos como seres humanos. Para potencializarmos a transição do velho para o novo, da antiga para a Nova Terra.


Nos ver sem nossas "bases", sem a "rotina" e sem o "previsto" causou um grande desconforto. Estamos compreendendo o conceito de que a vida é impermanente. Hoje é, amanhã pode não ser. Conseguimos refletir que não somos donos do mundo, existe uma força maior. Entramos em contato com nossas fraquezas mais íntimas e também com nossas forças, afinal, agora temos tempo para reflexões.

É possível nos "analisarmos", mas também é dolorido, o caminho do autoconhecimento nos convida para enxergarmos nossa realidade nua e crua. Somos luz, mas também somos sombra. Chegou o momento de arregaçarmos as mangas e mergulharmos profundamente em nosso universo interior. Uall!! 

Quantas informações, quantas memórias, quantas pessoas inseridas, quantas feridas, quantas dores, quantas conquistas, quantos momentos de prazer, quantas superações, quantas faces de nós mesmos. Perceber essa grandeza e complexidade é perceber nossa existência. Estamos aqui e agora, somos um ser humano em desenvolvimento. E é chegada a hora de olhar para este ser, acessar esses registros internos e organizar algumas situações para projetarmos uma consciência futura mais saudável.

Essa organização interna exige bastante esforço físico, mental e emocional. E muitas vezes precisamos de amparo, que nada mais é do que um fôlego para ir além. Não podemos ignorar, não podemos mais sustentar ilusões.

Então, é necessário seguir em frente. Este amparo que me refiro, acontece de várias formas: Um pedido de socorro para uma pessoa amiga, uma orientação profissional com terapeutas qualificados, um momento de recolhimento e silêncio, a inspiração em se integrar com a natureza, meios de se elevar à fonte divina a qual se sente seguro, chorar até aliviar o coração, entre tantas outras formas de se fortalecer.


Como podemos melhorar? Quais são os caminhos? Como posso investir em mim? Onde estão os amparos que me são confortáveis? Como acesso minha força?

Todas essas perguntas parecem sem respostas. Mas a chave que direciona clareza a estas perguntas, está no coração. O coração é o começo para este mergulho interno. Simbolicamente o coração é a morada do nosso Ser, a essência divina que pulsa. Ele precisa estar "aberto", precisamos estar dispostos a nos reconhecer e iniciar as mudanças. Se a vida está nos passando uma mensagem de que não dá mais para seguir da forma que está, é porque precisamos mudar. Criar novos hábitos, dar novos significados, perdoar, aceitar, desapegar, compreender, transformar. 

É necessário trazer à tona a humildade e a paciência, para este processo de amadurecimento e crescimento. Sim, crescer dói! Mas, também crescer é inevitável, não podemos ser o que fomos há 10 anos atrás. É um movimento contínuo e natural.

Nos desenvolvemos de forma individual e contribuímos para o coletivo, e isto é muito significativo. Quanto mais pessoas despertarem para este chamado de crescimento, mais contribuiremos com o todo. A famosa e sábia frase de Gandhi " Seja a mudança que quer ver no mundo".

Desejo que este período de quarentena ainda nos incomode muito. Sim!! Precisamos desse incômodo para sair da zona de conforto, de nos sentirmos sem nossas bases e começarmos a nos perceber como seres holísticos - corpo, mente, emocional e espírito.

Temos muito trabalho pela frente não é mesmo?!

O texto de hoje é da linda:

Camila do Nascimento - Professora de Hatha Yoga
camila_nasc@hotmail.com (11)96548-5210

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Gratidão
Beijocas
ઇઉ Sissa Geller|Silvana Souza de Sá
Psicóloga|CRP 06/90506


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